segunda-feira, 23 de maio de 2011

MEC investirá R$ 20 milhões em consórcio de universidades mineiras

O anúncio foi oficializado nesta segunda-feira pelo secretário de Educação Superior, Luiz Cláudio Costa

O Ministério da Educação investirá cerca de R$ 20 milhões no acordo de interação de sete instituições federais de Minas Gerais para a criação da megauniversidade mineira. O anúncio foi divulgado nesta segunda-feira (23) pelo secretário de Educação Superior, Luiz Cláudio Costa, durante a abertura do 1º Fórum de Integração Universitária na Ufla (Universidade Federal de Lavras).
 
Os recursos, segundo o secretário, serão aplicados na formação de um corredor cultural que integre as sete comunidades acadêmicas, ações de mobilidade estudantil e laboratórios de pesquisas. Os investimentos poderão ser aplicados ainda neste ano à medida do andamento de licitações que serão lançadas para as atividades. O restante ficará para 2012, conforme adiantou o secretário.
 
O consórcio inclui a Unifal (Universidade Federal de Alfenas), Unifei (Universidade Federal de Itajubá), UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), UFLA, UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rei), UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) e UFV (Universidade Federal de Viçosa). "No lugar da competição, as universidades estão dando um passo rumo à cooperação, o que também significa um caminho da eficiência acadêmica e de gestão de recursos", destacou Costa.
 
O secretário aposta no município mineiro de Caxambu, no Sul do estado, para ser a sede administrativa da megauniversidade de Minas Gerais e a terceira maior do País. Mas, a interação entre as universidades mineiras dependerá da Casa Civil da Presidência da República com a aprovação do projeto de lei que favorecerá essa união.
 
A proposta de criação do consórcio foi apresentada ao Ministério da Educação no ano passado para a integração acadêmica nos campos de ensino, pesquisa e extensão. Ao todo, serão integrados 99 cursos universitários em 17 municípios do Sudeste de Minas Gerais, com participação de 3.500 professores, 4 mil técnicos administrativos, 41 mil alunos de graduação e 5,3 mil de pós-graduação. Cada uma das instituições manterá sua autonomia, mas todas elas atuarão a partir de um plano de desenvolvimento institucional.

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