À noite em minha Sacada
Sou como um velho amante das estrelas
Que toda noite na sacada espia o luar
Me faz lembrar os olhos daquela que tanto fiz amar.
Jovem tolo que conta histórias
Muito pensa que foi e tão pouco ele viveu
Tem mania de aumentar as coisas
Pensando que já cresceu...
É tão gostoso sofrer de amor
Isto mostra que vivo estamos...
Quem nada sente é morto
E morto deveria ser!
O romântico continua à sacada
O que ele busca ao luar?
Parece boêmio que não larga de cantar...
Pede perdão por todas as paixões
E nunca mais ele irá amar
Porque quem ele tanto ama nunca mais há de voltar!