CASSINO DO LAGO, EM LAMBARI, SERÁ RESTAURADO
Inaugurado em 1911, o
imóvel, tombado pelo Iepha e pelo Município de Lambari, encontra-se em mau
estado de conservação.
Cassino do Lago, Lambari - MG |
O Ministério Público de
Minas Gerais (MPMG) conseguiu na Justiça uma liminar determinando que a
Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) adote medidas
para preservação do Cassino do Lago, situado em Lambari, cidade do Sul de Minas.
O imóvel histórico,
inaugurado em 1911, foi tombado pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico
e Artístico (Iepha) em 2002 e pelo Município de Lambari em 1999. Apesar disso,
o bem cultural encontra-se em mau estado de conservação.
Pela decisão da Justiça, a Codemig, proprietária do cassino, está obrigada a implantar, em 60 dias, um sistema de vigilância no local, além de apresentar, nesse mesmo prazo, um projeto de restauração integral do imóvel. O descumprimento da sentença gera multa diária de R$ 10 mil, conforme determinou o juiz Márcio Augusto Oliveira Bueno.
Autores da Ação Civil Pública (ACP), os promotores de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, Cláudio de Oliveira Filho e Bergson Cardoso Guimarães afirmam que a empresa não tem zelado pelo imóvel. Segundo eles, o Cassino do Lago é uma obra-prima da arquitetura e um dos mais importantes bens culturais do Estado.
A edificação de estrutura centenária e suntuosa, como a de antigos palácios, impressiona e chama a atenção de visitantes. Os azulejos, ladrilhos, vasos sanitários e telhas foram importados da França e da Inglaterra, e sua decoração recebeu obras de arte da China e do Japão.
Pela decisão da Justiça, a Codemig, proprietária do cassino, está obrigada a implantar, em 60 dias, um sistema de vigilância no local, além de apresentar, nesse mesmo prazo, um projeto de restauração integral do imóvel. O descumprimento da sentença gera multa diária de R$ 10 mil, conforme determinou o juiz Márcio Augusto Oliveira Bueno.
Autores da Ação Civil Pública (ACP), os promotores de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, Cláudio de Oliveira Filho e Bergson Cardoso Guimarães afirmam que a empresa não tem zelado pelo imóvel. Segundo eles, o Cassino do Lago é uma obra-prima da arquitetura e um dos mais importantes bens culturais do Estado.
A edificação de estrutura centenária e suntuosa, como a de antigos palácios, impressiona e chama a atenção de visitantes. Os azulejos, ladrilhos, vasos sanitários e telhas foram importados da França e da Inglaterra, e sua decoração recebeu obras de arte da China e do Japão.
A construção gerou altos
custos aos cofres públicos. E, na solenidade de inauguração, estiveram
presentes o então presidente da República, Marechal Deodoro da Fonseca, e o
então governador de Minas Gerais, Júlio Bueno Brandão.
Para os promotores de Justiça, "apesar da inegável importância histórica e arquitetônica da magnífica e singular edificação, sua situação atual é, lamentavelmente, de completo abandono".
Fonte: Coordenadoria da Bacia do Rio Verde MP-MG