Certamente vão me taxar de "Pessimista", já que esta é a marca dos que reclamam com ou sem razão.
Mas vamos em frente. Vamos ao que interessa a todos, que não tenho Medo de Cara Feia.
Achei inoportuna da Data que os Camilianos do Hospital São Vicente de Paulo escolheram para por fim em suas atividades na cidade.
Alias , quando criança cheguei a ser devoto de São Camilo de Lellis (São Camilo de Lellis -Bucchianico, Província de Chieti, Reino de Nápoles em 25 de maio de 1550 - Roma, 14 de Julho de 1614 - foi um religioso italiano, fundador da Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos). É venerado como santo da Igreja Católica e é considerado protetor dos enfermos e dos hospitais.).
O Santo, segundo nos informa a Wikipédia, era descendente de uma nobre e tradicional família, Camilo de Lellis foi militar e pelo seu caráter, expulso da tropa. Viciado em jogo, levava vida profana e decadente. Perdeu todos os seus bens. No momento mais melancólico de sua vida, em uma situação de mendicância, Camilo foi tocado pela graça divina, arrependendo-se de todos os seus pecados, passando a dedicar sua vida a servir, por espírito de caridade, aos doentes pobres em hospitais. E diante de tanta dedicação, fundou a Companhia dos Servidores dos Enfermos, conhecidos como Camilianos. E não é por menos que tornou-se patrono dos enfermos e dos hospitais."
O que diria aquele Santo tão dedicado aos enfermos se tomasse conhecimento do que a Ordem que ele criou vem fazendo em Caxambu?
E, não é de hoje.
Vem de muito tempo a postura literalmente contrária aos princípios Camilianos, não os atuais, mas aqueles pregados por Camilo de Lellis.
Nos conta a história, que Camilo de Lellis doente, não conseguiu local para internar-se, o que o fez partir para Roma, pedindo auxílio no Hospital Santiago, justamente para tratar da chaga no pé direito. Camilo não tinha dinheiro para pagar o tratamento e ofereceu-se para trabalhos de servente e de enfermeiro.
Mal cicatrizada a ferida, Camilo, sem nenhum recurso financeiro, soube que o país recrutava voluntários para combater os turcos. E lá foi ele. Não parou tão cedo. Em 1573, quase restabelecido economicamente, Camilo, mais uma vez, rendeu-se aos prazeres mundanos e atirou-se aos jogos. Perdeu tudo. Ficou a zero, reduzido à miséria. Retornou a Nápoles e prometeu se fazer religioso franciscano.".
E quem diria , hoje, depois de receber o Patrimônio doado pela Comunidade de Caxambu, onde a Ordem de Camilianos instalou seu Hospital fora, ainda, a construção de uma unidade materno-Infantil custeada pelos cofres públicos municipais e tantas doações em bens e dinheiro doadas por pessoas da cidade ao longo de tantos anos pudesse no Aniversário da cidade lhe presentear com tamanha Ingratidão?
E o que dizer dos políticos locais, da Câmara e do Executivo Municipal que gastam horrores em festas e vencimentos, sem contudo contribuir efetivamente para a Saúde Local. Não falo em promover ações judiciais, já que estas não solucionam problemas, mas os postergam para a eternidade. Falo sim de empenho no investimento de dinheiro público na área de saúde de eficaz atitude de empenhar-se em resolver o problema, sem buscar culpados ou rotular pessoas. Onde está a eficiência, um dos princípios básicos da Administração Pública como um todo. Não discuto decisões judiciais, nem Liminares. Falo de efetiva participação na vida da cidade. Propondo soluções, empenhando trabalho e disponibilizando verbas.
Saúde é coisa séria, que não se resolve como em nível federal contratando médicos estrangeiros.
Saúde está escrito na constituição : "Saúde é um Direito de Todos E Uma Obrigação de Estado".
Ou, não é?
É obrigação minha, sua ou de quem quer que seja? Não! É obrigação de Estado.
portanto, não cabe a mim que estou com minha Mãe com 94 anos sendo necessitada de internação e, não tenho confiança de interna-la num Hospital que já anuncia o Fechamento de Suas Portas para daqui alguns dias.Todos os serviços foram prejudicados naquela Instituição Hospitalar. Os empregados com Aviso Prévio e o Corpo Médico sem perspectivas de disponibilização de Plantão.
Me perdoem a franqueza: CAXAMBU, NÃO TEM NADA A COMEMORAR. TEM SÍM, SÓ A LAMENTAR: NÃO TEM MAIS HOSPITAL.
Pensem o que quiserem de mim. Falem o que lhe convir.
Mas, por favor, não venham me dizer que sou PESSIMISTA.
NESTE CASO, NÃO.
NÃO ADMITO.
QUE COMEMOREM OS QUE PODEM A MORTE DA CIDADE COM SHOWS, FESTA, DESFILES E FOGUETES, QUE DE MINHA PARTE SE PRECISAR VOU TENTAR SALVAR A VIDA DE MINHA MÃE EM OUTRO LUGAR.