Água Caxambu - sofisticação e requinte com a grife Dijon, do empresário Humberto Saad
Houve um tempo em que a qualidade superior da Água Mineral Caxambu era apresentada e servida para um público selecionado nos restaurantes e bares mais sofisticados do Brasil como um produto diferenciado, ostentando a consagrada marca Dijon - um verdadeiro ícone de sofisticação e bom gosto criado pelo empresário Humberto Saad,
Foto da garrafa gentilmente cedida por Júlio Leite
A DIJON
Da primeira loja na Rua Barata Ribeiro, em Copacabana ao sofisticado prédio de 10 andares na Rua Farme de Amoedo, em Ipanema – e ao prêmio Man of the Year ganho em Nova Iorque em 1983 – Humberto Saade e a Dijon percorreram um longo caminho que os levou à consagração da moda internacional. Agora, Saade é sempre lembrado como o primeiro empresário de moda no Brasil a acreditar na publicidade e que, por isso, conseguiu transformar sua griffe em símbolo de status e elegância. Dijon hoje é um mito.
O começo da história Dijon pode ser parecido com o de muitas histórias – mas o sucesso é único.
A Dijon foi fundada em 1964 por Humberto Saade que atingiu o apogeu nos anos 80. Humberto Saade estabeleceu a marca Dijon com sucesso instantâneo no mercado. Sua linha masculina foi apenas seu primeiro degrau, estabelecendo um estilo sportwear, refinado e com a sensibilidade do toque europeu. A Dijon ficou conhecida como a marca de roupa masculina que reunia no mesmo espaço, todas as tendências de roupas masculinas para qualquer situação – para ocasiões formais e as descontraídas. A linha feminina esperou 5 anos para nascer em 1970, quando a etiqueta já havia marcado presença no mundo masculino e, a própria clientela cobrava a diversificação. A moda feminina foi baseada em sofisticação e muita criatividade, a Dijon, reinventou o básico, transformando a assinatura Dijon em uma logomarca conhecida nacionalmente. A sensualidade que transbordava dos decotes, fendas e brilhos, emoldurados pela figura feminina, aquece a frieza dos jeans e o resultado foi a imagem urbana ideal de um país tropical.
Humberto Saade foi o primeiro empresário do setor da moda no Brasil a acreditar em publicidade como fator determinante na venda do produto. Todas as atitudes assumidas publicamente estavam sempre ligadas a um efeito qualquer – eram jogadas empresariais, planejadas para render mais. Saade é um empresário aberto, que gosta de roupas à vontade e não teme a ousadia de voos bem arriscados: “Bom negócio é explorar o impossível – costuma dizer -, porque explorando o possível já há muitos concorrentes.” Com este pensamento e com uma leitura totalmente inovadora, as campanhas de publicidade da Dijon não lança apenas produtos. O primeiro investimento em imagens femininas ligadas à Dijon representou o início da descoberta do potencial da publicidade. Rejane Goulart, que tinha sido Miss Brasil há pouco tempo, foi a primeira miss Dijon. Depois veio o boom de Betty Faria, ambas lançando o jeans metalizado, isto é, as calças que tinha cantoneiras douradas nos bolsos. Em 1977 essa ideia vendeu 2 milhões de peças. A partir daí, nunca mais ninguém deixou de ver e ouvir falar em Dijon, que continuou a associar seu nome a mulheres bonitas e sensuais. As propagandas que mais marcaram, foram as com a Luiza Brunnet somente com as calças jeans bem justas sempre abraçada a Saade, nua da cintura para cima, escondendo os seios. Nasce a era das Top Models no Brasil. Com a diversificação da marca, Vanessa de Oliveira se tornou a Top Model da marca, posando com os produtos da marca mas sem a nudez mas, com toda classe, estilo e requinte da marca.