Alexandre Zubaran palestrou no 8º Encontro da Hotelaria Mineira
Alexandre Zubaran: "O Circuito das Águas de Minas possui um grande potencial, mas oportunidades inexploradas |
Direto de Caxambu (MG) - Cluster Turístico – Você sabe o que é isso? Esta foi o tema da palestra que terminou agora à pouco proferida por Alexandre Zubaran, ex-presidente do Complexo Costa de Sauípe, da Resorts Brasil e atualmente franqueado da CVC, ex-presidente da Costa do Sauípe e da Resorts Brasil. Esta palestra deu início a grade de programação do 8º Encontro da Hotelaria Mineira que acontece até amanhã no Centro de Convenções de Caxambu, cidade mineira no Circuito das Águas. O evento é realizado pela FBHA - Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, com o apoio da CNC - Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, do SIGAH - Sindicato Intermunicipal de Gastronomia e Hospitalidade de Caxambu e dos Sindicatos de Hotéis, Restaurantes e Bares de São Lourenço, Poços de Caldas e Juiz de Fora.
Zubaran começou explicando aos presentes o que é um cluster. “Esta é uma palavra de origem inglesa sem tradução em português, sendo um grande fórum e meio que chama a sociedade numa discussão. São atividades semelhantes que se desenvolvem conjuntamente e o conceito básico sugere a idéia de junção, união, agregação e integração. “Um bom exemplo de cluster eu vivi quando presidia o Complexo Costa de Sauípe e iniciou os investimentos de outros resorts na Região, como o Iberostar e o Grand Palladium. Num primeiro momento enxergamos neles fortes concorrentes, mas depois percebemos que dependíamos dele para divulgar e fortalecer o Destino Sauípe. Então, passamos a fazer ações conjuntas e ganhamos fortes aliados e fizemos um pacto para fortalecer o destino”, destacou Zubaran.
Segundo ele, um grande erro que o hoteleiro comete é achar que o concorrente está sempre do lado, mas na maioria das vezes ele nem existe ou está a milhares de quilômetros distantes. Ele mencionou um bom exemplo de sucesso de um cluster que ele ajudou a criar, o entretenimento da Bahia que chegou a colocar cerca de 70 empresas, unindo o turismo, cultura e lazer. “Um dos grandes benefícios do cluster é ter acesso a dados e informações, mas isto não é senha para o sucesso, se esta reunião de informações não for bem trabalhada, pois conhecimento gera inteligência competitiva que gera riqueza”, avaliou Zubaran lembrando que a imprensa possui um grande papel num cluster. “Ela é quem redigi a ata e com isto mobiliza as discussões, surge a pressão da sociedade e ela é bem vinda para remover os gargalhos e inibidores da máquina administrativa”.
Para finalizar, Zubaran destacou o grande potencial e as oportunidades inexploradas do Circuito das Águas de Minas que necessitam atuarem de forma colaborativa, para um destino completar o outro, mas o desafio é muito grande, pois impacta infraestrutura urbana que envolve segurança, saúde, mobilidade, receptivo, entre outros. “Quando não existe uma sinergia para atrair público para um mesmo destino, envolvendo a iniciativa pública e privada, é um jogo de perde e perde. Falo com muita propriedade de ter trabalhado muitos anos na hotelaria que é um setor que sofre com o mal de ‘Gabriela’. Eu nasci assim, eu cresci assim, mas eu não vou ficar sempre assim. A união faz a força. As dificuldades têm de ser enfrentadas”, concluiu Zubaran
Revista Hotéis
Zubaran começou explicando aos presentes o que é um cluster. “Esta é uma palavra de origem inglesa sem tradução em português, sendo um grande fórum e meio que chama a sociedade numa discussão. São atividades semelhantes que se desenvolvem conjuntamente e o conceito básico sugere a idéia de junção, união, agregação e integração. “Um bom exemplo de cluster eu vivi quando presidia o Complexo Costa de Sauípe e iniciou os investimentos de outros resorts na Região, como o Iberostar e o Grand Palladium. Num primeiro momento enxergamos neles fortes concorrentes, mas depois percebemos que dependíamos dele para divulgar e fortalecer o Destino Sauípe. Então, passamos a fazer ações conjuntas e ganhamos fortes aliados e fizemos um pacto para fortalecer o destino”, destacou Zubaran.
Segundo ele, um grande erro que o hoteleiro comete é achar que o concorrente está sempre do lado, mas na maioria das vezes ele nem existe ou está a milhares de quilômetros distantes. Ele mencionou um bom exemplo de sucesso de um cluster que ele ajudou a criar, o entretenimento da Bahia que chegou a colocar cerca de 70 empresas, unindo o turismo, cultura e lazer. “Um dos grandes benefícios do cluster é ter acesso a dados e informações, mas isto não é senha para o sucesso, se esta reunião de informações não for bem trabalhada, pois conhecimento gera inteligência competitiva que gera riqueza”, avaliou Zubaran lembrando que a imprensa possui um grande papel num cluster. “Ela é quem redigi a ata e com isto mobiliza as discussões, surge a pressão da sociedade e ela é bem vinda para remover os gargalhos e inibidores da máquina administrativa”.
Para finalizar, Zubaran destacou o grande potencial e as oportunidades inexploradas do Circuito das Águas de Minas que necessitam atuarem de forma colaborativa, para um destino completar o outro, mas o desafio é muito grande, pois impacta infraestrutura urbana que envolve segurança, saúde, mobilidade, receptivo, entre outros. “Quando não existe uma sinergia para atrair público para um mesmo destino, envolvendo a iniciativa pública e privada, é um jogo de perde e perde. Falo com muita propriedade de ter trabalhado muitos anos na hotelaria que é um setor que sofre com o mal de ‘Gabriela’. Eu nasci assim, eu cresci assim, mas eu não vou ficar sempre assim. A união faz a força. As dificuldades têm de ser enfrentadas”, concluiu Zubaran
Revista Hotéis
8º Encontro da Hotelaria Mineira tem início
Da esquerda a direita da foto, Marcos Valério Rocha, Promotor do evento e Amaro Gadbem, Presidente do SIGAH - Sindicato Intermunicipal de Gastronomia e Hospitalidade de Caxamb |