domingo, 29 de novembro de 2015

Titã de Papel - Poema de Willy Oliveira

Titã de Papel
 Poema de  Willy Oliveira


No infinito devaneio, sim, infinito;
Estou imóvel a desafiar o papel,
A desafiar as palavras,
Que ora me encontram no sub (consciente),

Ora fogem da interpretação. 
Juízo Final.
O papel é pequeno no tamanho,
Porém, grande de compaixão.
E feito Atlas mirim; se compadece de mim,
Divide comigo o dobro de nada,
E parte de tudo,

Parte do eco vazio, do veneno florido.