Do G1 Sul de Minas
Monjas beneditinas pedem doações na internet para reformar igreja em MGSem dinheiro suficiente, mulheres interromperam clausura para pedir ajuda.
Pedido para igreja em Caxambu é feito em site de financiamento coletivo.
As monjas beneditinas do mosteiro em Caxambu (MG) vivem uma rotina de silêncio, clausura e trabalho interno. Uma forma milenar de se viver a fé. Mas para arrecadar fundos para a reforma da igreja do mosteiro, elas decidiram interromper o isolamento e contar com uma ajuda da tecnologia. Através de um site de financiamento coletivo, elas pedem doações para conseguir concluir a reforma.
O Mosteiro da Ordem das Beneditinas existe há 40 anos em Caxambu, onde 14 monjas vivem em clausura monástica. Elas levam uma vida simples, sem luxo ou vaidade nenhuma. Só saem do mosteiro quando é realmente necessário, e vivem uma rotina de orações e de trabalhos manuais.
As monjas mantêm o espaço com o pouco recurso que ganham, e com o passar do anos, isso se tornou uma dificuldade. O prédio é antigo e nunca passou por reforma. Os problemas estão por toda parte: infiltração, parede descascando, instalação elétrica comprometida e telhado cheio de vazamento.
"Nós descobrimos que tinha muita telha quebrada e a infiltração estava muito grande, então nós tivemos receio de curto-circuito mesmo, porque a parte elétrica é toda descoberta", conta a monja Ana Maria dos Santos.
Graças a doações da comunidade, o telhado da igreja que estava quebrado começou a ser trocado, mas o dinheiro não vai ser suficiente pra fazer toda a obra.
Crowdfunding
Para tentar salvar o mosteiro, a saída foi apelar para a tecnologia. As monjas encontraram na internet uma forma de arrecadar dinheiro pra reformar o prédio e estão pedindo ajuda num site de financiamento coletivo.
O site kickante.com.br é uma ferramenta que permite a contribuição de internautas em diversos tipos de causas. Sem muita intimidade com a internet, as monjas contaram com a ajuda de amigos pra fazer a campanha.
"Nós não fizemos curso nenhum para mexer na internet, fomos aprendendo aos poucos", conta a madre abadessa Maria Regina Silva.
As doações já começaram a chegar e as monjas agradecem quem está do outro lado da rede. "Nós sentimos unidas a essas pessoas, elas unidas a nós. Mesmo que elas não dêem nada, pelo menos elas ficam nos conhecendo e rezam por nós, pra ver se alcançamos esse objetivo", finaliza Maria Regina.
O Mosteiro da Ordem das Beneditinas existe há 40 anos em Caxambu, onde 14 monjas vivem em clausura monástica. Elas levam uma vida simples, sem luxo ou vaidade nenhuma. Só saem do mosteiro quando é realmente necessário, e vivem uma rotina de orações e de trabalhos manuais.
As monjas mantêm o espaço com o pouco recurso que ganham, e com o passar do anos, isso se tornou uma dificuldade. O prédio é antigo e nunca passou por reforma. Os problemas estão por toda parte: infiltração, parede descascando, instalação elétrica comprometida e telhado cheio de vazamento.
"Nós descobrimos que tinha muita telha quebrada e a infiltração estava muito grande, então nós tivemos receio de curto-circuito mesmo, porque a parte elétrica é toda descoberta", conta a monja Ana Maria dos Santos.
Graças a doações da comunidade, o telhado da igreja que estava quebrado começou a ser trocado, mas o dinheiro não vai ser suficiente pra fazer toda a obra.
Crowdfunding
Para tentar salvar o mosteiro, a saída foi apelar para a tecnologia. As monjas encontraram na internet uma forma de arrecadar dinheiro pra reformar o prédio e estão pedindo ajuda num site de financiamento coletivo.
O site kickante.com.br é uma ferramenta que permite a contribuição de internautas em diversos tipos de causas. Sem muita intimidade com a internet, as monjas contaram com a ajuda de amigos pra fazer a campanha.
"Nós não fizemos curso nenhum para mexer na internet, fomos aprendendo aos poucos", conta a madre abadessa Maria Regina Silva.
As doações já começaram a chegar e as monjas agradecem quem está do outro lado da rede. "Nós sentimos unidas a essas pessoas, elas unidas a nós. Mesmo que elas não dêem nada, pelo menos elas ficam nos conhecendo e rezam por nós, pra ver se alcançamos esse objetivo", finaliza Maria Regina.
Fonte: G1 Globo