"OS PLUGADOS"
Nada pode esperar / O toque do celular /
O uso é exacerbado / Tornou-se vício estar plugado.
Não há separação / É uma contínua união /
Gente, celular é uma benção! Não o tornem uma compulsão.
Ignoram a prática da atenção / Interrompem a conversação /
Até na familiar reunião / Na hora da refeição.
Tornou-se obstinação / Atropelam os limites da razão /
E impõem sua falação / No restaurante, no cinema, na condução.
Toda chamada é premente / O ausente torna-se presente /
O presente ausente / O contato pessoal carente.
Interrompem até oração / No ato da louvação /
Por favor, tenham consideração / Na hora do culto... não!
Conversam até em batizado / Seu padre, não é pecado?
Filho, estou plugado também / Que assim seja, amém.
O uso é exacerbado / Tornou-se vício estar plugado.
Não há separação / É uma contínua união /
Gente, celular é uma benção! Não o tornem uma compulsão.
Ignoram a prática da atenção / Interrompem a conversação /
Até na familiar reunião / Na hora da refeição.
Tornou-se obstinação / Atropelam os limites da razão /
E impõem sua falação / No restaurante, no cinema, na condução.
Toda chamada é premente / O ausente torna-se presente /
O presente ausente / O contato pessoal carente.
Interrompem até oração / No ato da louvação /
Por favor, tenham consideração / Na hora do culto... não!
Conversam até em batizado / Seu padre, não é pecado?
Filho, estou plugado também / Que assim seja, amém.
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