Nesta sexta-feira (17/4), o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, juntamente com o secretário adjunto Macelo Cabral, anunciou em coletiva virtual sobre o cenário epidemiológico e ações de enfrentamento da Covid-19 no estado, que a Farmácia do Estado de Minas Gerais, unidade da capital, fez uma parceria com clínicas de hemodiálise da regional de BH. O objetivo é garantir a entrega de medicamentos aos pacientes que fazem terapia renal substitutiva nessas unidades.
“A intenção é que cerca de 1.400 pessoas sejam beneficiadas e não precisem se deslocar até às farmácias”, pontuou Amaral. Além disso, as Farmácias de Minas estão elaborando um plano de dispensação prolongada que visa entregar medicamentos de uso contínuo para o período de dois a três meses, de forma que as pessoas que tenham necessidade de comparecer às farmácias possam espaçar mais suas idas.
“Há, ainda, a declaração de autorização para busca de medicamentos para aquelas pessoas que tenham restrição de ir até às farmácias, como idosos ou pessoas que façam parte do grupo de risco de modo geral’, explicou o secretário.
Arboviroses e SRAG
O secretário ressaltou que, mesmo com a situação de pandemia do coronavírus, o Estado continua acompanhando a situação da dengue e de outras doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, como chikungunya e zika. “Atualmente, o estado possui cerca de 46.000 casos notificados de dengue. É uma situação relativamente em controle, principalmente se compararmos ao ano passado, em que tínhamos 275.000 casos no mesmo período do ano, mas é preciso sempre manter a vigilância”, enfatizou.
Já em relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que pode ser confundida com coronavírus, Minas Gerais apresenta 67 casos confirmados da doença e cinco mortes.
“Há também outros 20 casos envolvendo vírus respiratórios e nenhum óbito vinculado a esses casos. Este é um panorama geral de como está a vigilância sanitária nas demais endemias que estão presentes em Minas e, de forma geral, nós entendemos que mantemos um controle razoável sobre elas. Mas sempre é preciso ressaltar a importância de a população manter os hábitos adequados para evitar que tais doenças avancem no estado”, ressaltou o secretário de saúde.
Distanciamento social
Questionado sobre possível flexibilização do distanciamento social, praticado em Minas Gerais desde o fim de março, o secretário adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, ressaltou que o Governo do Estado faz estudos contínuos sobre a evolução da pandemia e entende que, neste momento, não há ainda uma previsão de flexibilização deste distanciamento.
“Todas as decisões que temos tomado prezam pela transparência. Por ora, a decisão que tomamos é a manutenção do isolamento até o dia 22 de abril e os estudos seguem sendo realizados constantemente, de modo que qualquer decisão que venha a ser tomada com relação à uma possível flexibilização será feita baseada em evidências científicas e técnicas. Não há perspectiva de abertura e nem intenção de abertura de qualquer segmento neste momento”, explicou.
Sobre os municípios do interior do estado que não possuem casos confirmados de Covid-19, Marcelo ressaltou que o isolamento e as medidas de distanciamento social são fundamentais para que o município permaneça sem casos. “É muito importante firmar a necessidade do isolamento, ainda que num futuro venha ocorrer alguma medida alternativa. Mas, nesse momento, é fundamental que todos sigam as medidas de proteção necessárias”, pontuou o secretário adjunto de Saúde.
Ainda sobre o isolamento social, o secretário Carlos Eduardo Amaral ressaltou a importância da manutenção do distanciamento social para o achatamento da curva de transmissão da doença, e também para adiamento do pico da mesma, que passou do início para o fim de maio.
“Todas as ações do governo e da secretaria estão pautadas nas melhores evidências científicas sobre o assunto. No momento inicial tínhamos uma perspectiva de um pico muito acentuado da doença. O isolamento possibilita que o número de casos que aconteceria num mesmo dia fique cada vez menor - e é esse o objetivo. Dessa forma, há a necessidade de mantermos o distanciamento para que a epidemia avance de forma mais lenta possível”, explicou.
Tratamento feito com plasma
A Fundação Hemominas e o Hospital Eduardo de Menezes, que compõe a rede da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) desenvolvem um estudo sobre a utilização do plasma de pacientes que já tiveram o diagnóstico de coronavírus e que estão evoluindo no tratamento, desenvolvendo anticorpos.
“Os anticorpos desenvolvidos pelo organismo ficam presentes no plasma, que é o componente líquido do sangue. O objetivo é a extração do plasma desses pacientes e após tratamento específico, a fundição desse mesmo plasma em indivíduos que tenham a doença na forma grave. Com isso, os anticorpos da pessoa que já foi curada agirão no organismo da pessoa doente, auxiliando sua recuperação. No entanto, é preciso ressaltar que os estudos ainda estão sendo realizados e que isso demanda certo tempo”, afirmou Amaral.
Finalizando a entrevista coletiva desta sexta-feira, o secretário enfatizou a importância da participação da sociedade no enfrentamento à pandemia. “É fundamental que todos entendam a importância de ouvir as orientações dos profissionais de saúde para que o enfrentamento à pandemia seja possível. Semana que vem teremos outro feriado e é necessário frisar que não é o momento de irmos para as ruas e de aglomerações. Vamos manter todos os cuidados de higiene e prevenção para que essa situação passe em menor tempo possível”, finalizou Carlos Eduardo Amaral.
Coletiva virtual
Nesta sexta-feira (17/4), a transmissão também contou com a presença do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e do secretário de Governo, Igor Eto. Antes da entrevista coletiva com a análise do cenário epidemiológico, o governador fez um pronunciamento e sancionou lei da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que determina o uso obrigatório de máscaras em todos os ambientes de trabalho, sejam eles instituições públicas ou não.
“A intenção é que cerca de 1.400 pessoas sejam beneficiadas e não precisem se deslocar até às farmácias”, pontuou Amaral. Além disso, as Farmácias de Minas estão elaborando um plano de dispensação prolongada que visa entregar medicamentos de uso contínuo para o período de dois a três meses, de forma que as pessoas que tenham necessidade de comparecer às farmácias possam espaçar mais suas idas.
“Há, ainda, a declaração de autorização para busca de medicamentos para aquelas pessoas que tenham restrição de ir até às farmácias, como idosos ou pessoas que façam parte do grupo de risco de modo geral’, explicou o secretário.
Arboviroses e SRAG
O secretário ressaltou que, mesmo com a situação de pandemia do coronavírus, o Estado continua acompanhando a situação da dengue e de outras doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, como chikungunya e zika. “Atualmente, o estado possui cerca de 46.000 casos notificados de dengue. É uma situação relativamente em controle, principalmente se compararmos ao ano passado, em que tínhamos 275.000 casos no mesmo período do ano, mas é preciso sempre manter a vigilância”, enfatizou.
Já em relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que pode ser confundida com coronavírus, Minas Gerais apresenta 67 casos confirmados da doença e cinco mortes.
“Há também outros 20 casos envolvendo vírus respiratórios e nenhum óbito vinculado a esses casos. Este é um panorama geral de como está a vigilância sanitária nas demais endemias que estão presentes em Minas e, de forma geral, nós entendemos que mantemos um controle razoável sobre elas. Mas sempre é preciso ressaltar a importância de a população manter os hábitos adequados para evitar que tais doenças avancem no estado”, ressaltou o secretário de saúde.
Distanciamento social
Questionado sobre possível flexibilização do distanciamento social, praticado em Minas Gerais desde o fim de março, o secretário adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, ressaltou que o Governo do Estado faz estudos contínuos sobre a evolução da pandemia e entende que, neste momento, não há ainda uma previsão de flexibilização deste distanciamento.
“Todas as decisões que temos tomado prezam pela transparência. Por ora, a decisão que tomamos é a manutenção do isolamento até o dia 22 de abril e os estudos seguem sendo realizados constantemente, de modo que qualquer decisão que venha a ser tomada com relação à uma possível flexibilização será feita baseada em evidências científicas e técnicas. Não há perspectiva de abertura e nem intenção de abertura de qualquer segmento neste momento”, explicou.
Sobre os municípios do interior do estado que não possuem casos confirmados de Covid-19, Marcelo ressaltou que o isolamento e as medidas de distanciamento social são fundamentais para que o município permaneça sem casos. “É muito importante firmar a necessidade do isolamento, ainda que num futuro venha ocorrer alguma medida alternativa. Mas, nesse momento, é fundamental que todos sigam as medidas de proteção necessárias”, pontuou o secretário adjunto de Saúde.
Ainda sobre o isolamento social, o secretário Carlos Eduardo Amaral ressaltou a importância da manutenção do distanciamento social para o achatamento da curva de transmissão da doença, e também para adiamento do pico da mesma, que passou do início para o fim de maio.
“Todas as ações do governo e da secretaria estão pautadas nas melhores evidências científicas sobre o assunto. No momento inicial tínhamos uma perspectiva de um pico muito acentuado da doença. O isolamento possibilita que o número de casos que aconteceria num mesmo dia fique cada vez menor - e é esse o objetivo. Dessa forma, há a necessidade de mantermos o distanciamento para que a epidemia avance de forma mais lenta possível”, explicou.
Tratamento feito com plasma
A Fundação Hemominas e o Hospital Eduardo de Menezes, que compõe a rede da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) desenvolvem um estudo sobre a utilização do plasma de pacientes que já tiveram o diagnóstico de coronavírus e que estão evoluindo no tratamento, desenvolvendo anticorpos.
“Os anticorpos desenvolvidos pelo organismo ficam presentes no plasma, que é o componente líquido do sangue. O objetivo é a extração do plasma desses pacientes e após tratamento específico, a fundição desse mesmo plasma em indivíduos que tenham a doença na forma grave. Com isso, os anticorpos da pessoa que já foi curada agirão no organismo da pessoa doente, auxiliando sua recuperação. No entanto, é preciso ressaltar que os estudos ainda estão sendo realizados e que isso demanda certo tempo”, afirmou Amaral.
Finalizando a entrevista coletiva desta sexta-feira, o secretário enfatizou a importância da participação da sociedade no enfrentamento à pandemia. “É fundamental que todos entendam a importância de ouvir as orientações dos profissionais de saúde para que o enfrentamento à pandemia seja possível. Semana que vem teremos outro feriado e é necessário frisar que não é o momento de irmos para as ruas e de aglomerações. Vamos manter todos os cuidados de higiene e prevenção para que essa situação passe em menor tempo possível”, finalizou Carlos Eduardo Amaral.
Coletiva virtual
Nesta sexta-feira (17/4), a transmissão também contou com a presença do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e do secretário de Governo, Igor Eto. Antes da entrevista coletiva com a análise do cenário epidemiológico, o governador fez um pronunciamento e sancionou lei da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que determina o uso obrigatório de máscaras em todos os ambientes de trabalho, sejam eles instituições públicas ou não.
Fonte: Agência Minas