Regra restringe ação de servidor mineiro em ano eleitoral
Para
 tentar evitar sanções da Justiça em função de possíveis atos 
irregulares de integrantes do Governo no ano eleitoral, o governador 
Antonio Anastasia (PSDB) baixou resolução com recomendações aos agentes 
públicos. Desde o primeiro dia do ano, as regras para as eleições 
municipais de 2012 já estão valendo. Entre as recomendações, por 
exemplo, está a que obriga o registro de pesquisas eleitorais nos 
cartórios.
Configuram-se
 condutas proibidas, ceder ou usar, em benefício de candidato, partido 
político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à 
administração direta ou indireta, usar materiais ou serviços, custeados 
pelos governos, ceder servidor público para comitês de campanha 
eleitoral e fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato de 
distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social, custeados ou
 subvencionados pelo Poder Público, diz o texto da resolução.
A
 norma proíbe transferências de recursos para prefeituras e entidades de
 administração indireta municipal durante o período de 7 de julho ao fim
 da eleição. Recursos de obras em andamento, com cronograma prefixado ou
 para atender situações de emergência devidamente comprovada poderão ser
 liberados.
A
 resolução orienta os servidores a não deixarem candidatos fazerem 
campanha nas repartições públicas e só participarem das campanhas 
eleitorais fora do horário de expediente. Fica expressamente vedado aos 
servidores públicos o uso de bens e recursos públicos, tais como 
e-mails, computadores, telefones e veículos, para realização de 
manifestações eleitorais, mesmo que fora do horário do expediente, 
explica a norma.
O
 texto observa que a publicidade institucional do governo poderá 
continuar já que a eleição deste ano é municipal. No caso de propagandas
 de obras em conjunto com os municípios, os anúncios poderão ser feitos 
sem a presença das prefeituras. Em caso de eventos durante o período 
eleitoral, os candidatos não poderão ser convidados acompor mesa, ter 
direito à palavra e nem ser citados.
Entre as sanções previstas para o servidor público estão a demissão, multa e até a suspensão dos direitos políticos. (Hoje em Dia)
