segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Crucifixo recuperado pelo MPMG está exposto em museu de Mariana

Crucifixo recuperado pelo MPMG está exposto em museu de Mariana


O crucifixo furtado em 1994 da Igreja de Santo Antônio de Itatiaia, distrito de Ouro Branco, e recuperado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) foi entregue, nesta quarta-feira, 5 de agosto, à Arquidiocese de Mariana. A peça está exposta no Museu Arquidiocesano de Arte Sacra da cidade.

A imagem foi entregue ao arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lyrio, pelo promotor de Justiça de Ouro Branco, José de Lourdes de São José, e pelo coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, Marcos Paulo de Souza Miranda.

Após o recebimento formal do crucifixo, a arquidiocese encaminhou o objeto ao museu da cidade para que a comunidade possa ter acesso ao bem. A igreja de Itatiaia está passando por intervenções e, tão logo esteja em condições, irá receber a peça.

A solenidade de entrega da imagem contou com a presença da superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Célia Corsino; da diretora de Elementos Artísticos do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), Grasiela Nolasco Ferreira; do presidente da Fundação Cultural e Educacional da Arquidiocese de Mariana, Roque Camello; e do diretor do Museu de Arte Sacra da Arquidiocese, Cônego Nédson Pereira, entre outros.


Recuperação do bem

Datado do último quarto do século XVIII, o crucifixo com a imagem do Senhor do Bonfim, de madeira, mede 102 cm de altura, 46,7 cm de largura e 15,5 cm de profundidade e é oriunda da Igreja de Santo Antônio, localizada no distrito de Itatiaia, no município de Ouro Branco, a 100 km de Belo Horizonte.

A imagem sacra integrava o acervo da igreja - tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) -, mas foi furtada em 17 de novembro de 1994.

Em agosto de 2014, chegou à Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico a notícia de que a peça estaria em poder de um colecionador de São Paulo, o que motivou a abertura de investigação pelo MPMG. Em setembro daquele ano, o colecionador foi notificado para apresentar os documentos comprobatórios da aquisição da peça e de sua procedência. Em setembro, houve a entrega espontânea da peça à promotoria, que determinou a realização de perícia para comprovar a autenticidade do crucifixo.

Uma equipe de historiadores e restauradores do Iepha e do MPMG concluiu que a peça examinada apresentava convergências compatíveis com os registros fotográficos da peça subtraída em 1994. Os especialistas, então, confirmaram que se tratava do mesmo bem.


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Fonte: Coordenadoria da Bacia do Rio Grande - MPMG
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