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Localizada na Praça Arthur Brasílio, foi construída por escravos que tinham devoção na Nossa Senhora do Rosário. Em 1820, foi criada pelos negros a Irmandade da Nossa Senhora do Rosário e, a partir daí, o templo começou a ser construído. “Pai José”, mestiço e escravo, tem o nome ligado a Igreja. Aos domingos fazia coleta de esmolas e era um devoto e humilde servo.
O templo é bastante simples, amplo e bem posicionado na praça onde se localiza. É servido exteriormente por uma ampla escadaria. No alto da janela frontal, está um grande relógio, que foi ali colocado por iniciativa de um ex vigário de Baependi, Padre José de Oliveira Barreto. À direita existiu uma sacristia que foi demolida por ocasião da última reforma, feita pelo Padre Inácio Kush em 1940. Grandes reformas foram os melhoramentos que ele introduziu nessa reforma. Não existiam janelas laterais e ele as abriu, dando mais luminosidade no seu interior, forrou e pavimentou o piso com ladrilho hidráulico, pintou o coro e deu-lhe confessionários.
Fazem parte do acervo da Igreja, uma magnífica imagem de Nossa Senhora do Rosário, as imagens de Dom João Bosco e Santo Inácio de Loyola, um lampadário, um sacrário, dois grandes painéis em óleo sobre tela com cenas bíblicas, de autoria de Manoel Constantino que estão posicionadas paredes laterais do altar-mor.
Pesquisas recentes dão conta que a policromia da imagem da Nossa Senhora do Rosário (séc. XVIII) seria de autoria do Joaquim José da Natividade, que também deixou obras na Matriz Nossa Senhora do Montserrat.
Essa Igreja é tombada pelo Conselho do Patrimônio da cidade.
