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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Operação Soledade: Polícia Civil deflagra desvio de recursos públicos em Itajubá


Operação Soledade: Polícia Civil deflagra desvio de recursos públicos em Itajubá

A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do Departamento Estadual de Investigação de Fraudes, deflagrou, no último dia 22 de setembro, a Operação Soledade, em que foram apuradas denúncias anônimas de supostos desvios de recursos públicos na prefeitura de Itajubá.


O delegado Rodrigo Bossi, que coordena o inquérito policial, afirma que estão sob suspeita licitações relativas a diversas obras no Município, entre elas a reforma da praça principal da cidade, a construção de passarelas elevadas e estações de tratamento de água e esgoto, além de contratos de manutenção da rede elétrica, pavimentação urbana, estacionamento rotativo, coleta de lixo e poda de árvores, além da exploração do parque municipal da cidade durante o prazo de 30 anos.

Na operação, foram apreendidos documentos que constatam indícios de irregularidades na construção do aeroporto do município. Segundo o delegado, durante as diligências realizadas foi possível obter documentação suficiente para tanto. Pelos registros e escrituras, o terreno onde está sendo construído o aeroporto já havia sido desapropriado pelo Estado de Minas Gerais para a construção do distrito industrial de Itajubá.

Posteriormente, já havendo o projeto de construção do aeroporto, ele foi alienado a um grupo de empresários. Antes da construção do aeroporto, o Estado de Minas, novamente, desapropriou a área, rendendo lucros de cerca de 1.500% aos empresários que haviam comprado o terreno.

Um desses empresários é a irmã de Rodrigo Riera, atual prefeito da cidade. As evidências levantam suspeitas de que o grupo de empresários ligado ao prefeito tenha obtido informações privilegiadas sobre o empreendimento e comprado o terreno antes da construção do aeroporto para obter vantagens ilícitas.

A Polícia Civil requisitou à prefeitura todos os documentos referentes aos processos de licitação para fins de auditoria e perícia, que serão anexados ao inquérito instaurado para a apuração das irregularidades.

Foto: Divulgação PCMG