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sábado, 24 de dezembro de 2011

CARTA ABERTA

“Se por um lado é difícil encontrar alguém que goste de receber críticas, lado outro, quando a hora é de ver e comentar os defeitos dos outros, facilmente encontra-se alguém que não perde a oportunidade de criticar.

Não há como negar. Coexistir com as críticas exige uma grande dose de amadurecimento e comedimento. Na realidade trata-se de um julgamento de valores ou sentimentos pessoais que variam de acordo com o ponto de vista de quem as fazem.

Do lado de quem recebe críticas, as reações também são sempre pessoais. Há momentos em que são até bem-vindas - a pessoa está mais aberta e as aproveita para se reformular. Em outros, a crítica provoca vergonha, raiva, irritação e depressão.

Há pessoas que reagem a ela com o sentimento de "deixa pra lá"; outras, porém, se arrasam. Se o criticado é forte, consciente de seu próprio valor, saberá receber a crítica naturalmente, sem grandes sofrimentos. Pode até se contrariar e rebater, mas não se sentirá derrubado nem agredido. Porém, se a pessoa estiver atravessando uma fase difícil de sua vida ou for alguém inseguro e complexado, a crítica é péssima e vai de fato machucar.

Qualquer ser humano tem o direito de emitir suas opiniões diante de um comportamento, de uma atitude ou de uma realização do outro. Entretanto, ninguém pode arrasar algo só porque não gostou ou destruir outro ser humano só pelo prazer de ver a sua ruína. Nesse sentido, é necessário separar bem as duas formas de crítica: a construtiva, feita por amor, com carinho e interesse pelo outro; e a destrutiva, feita com ódio ou rancor, para agredir, derrubar e humilhar.

Há críticas maravilhosas, belíssimas. Elas nem seriam críticas, mas verdades ditas em momentos de encontro, de orientação, de ajuda, de troca. Quem critica bem, critica a sós. Chama o outro e diz: "Olha, assim não tá legal. Você tem capacidade de fazer diferente, de fazer melhor. Que tal tentar de novo; fazer outra vez?" Quem critica positivamente, critica mansamente, pensando em acertar, em elevar o outro.

O problema é que existem sempre os críticos que opinam com o dedo em riste, que só sabem ver o lado ruim do outro e têm sempre uma palavra azeda, venenosa, na ponta da língua. Esses críticos ferrenhos e constantes são, em geral, pessoas negativas, agressivas, complexadas. Elas não criticam por amor, mas com arrogância, maldade, vingança e inveja. E, provavelmente, se ocupam muito da vida alheia, porque a delas é um eterno vazio. Um exame de consciência sobre o assunto não faz mal a ninguém.

A aceitação de uma crítica depende de como ela é feita, da pessoa que a faz, do momento e do motivo pelo qual é colocada. Mesmo assim, sempre se pode aprender alguma coisa com ela. A observação do outro, mesmo que maldoso, pode servir de alerta sobre nossos defeitos ou, no mínimo, como um ensinamento sobre a inveja e a maldade humana.

Quem tem segurança e maturidade sempre analisará a crítica recebida e considerará se há nela algum dado importante para o seu autoconhecimento ou para o conhecimento das pessoas que o cercam. O duro é que, na maioria das vezes, as críticas são feitas com a intenção de arrasar e, quando elas nos pegam num mau momento, fica difícil superar.


O jeito, então, é esfriar a cabeça e deixar para pensar nelas depois que toda exaltação foi superada. Vale lembrar que saber aceitar ou fazer crítica é uma arte que precisa ser cultivada por todos nós.”

Isto posto, depois de uma longa reflexão sobre o texto acima, com muito respeito, me atrevo a dirigir-me ao nosso prefeito.

Prezado Dr. Luiz Carlos,

De proêmio registra-se que nunca fui seu amigo, bem como, inimigo.

Também, não fui seu colega, nem se quer seu cliente.

Porém, como Vossa Excelência, sou um ser humano e, como tal, imagino o Natal que estará passando neste ano de 2011.

Por favor, não venha me dizer que “está tudo ótimo, que está feliz, que tem a consciência tranqüila pelo dever cumprido”.

Pelo que estou vendo, nosso alcaide encontra-se no olho de um furacão e, precisa mais do que nunca colocar a inteligência, que sabemos que tem, para tentar minimizar os futuros problemas que viram nos próximos 365 dias de seu governo e, pior ainda, os que viram no mínimo pelos próximos dez anos.

O senhor encontra-se na seguinte situação: “Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come.

Pior ainda, Vossa Excelência encontra-se naquela situação que se encontrava aquela “Prostituta da Bíblia”, na qual o povo irado jogava-lhe pedras (João 8:1-11).

Chegou a hora de parar para pensar.
Chegou a hora de agir com a razão e não com o coração.

Atrevo-me a dizer que: “o fogo amigo é muito pior do que o fogo inimigo”.

Por conta de seu alto escalão, Vossa Excelência está sendo execrado.

Evidentemente que não podemos considerá-lo (o alto escalão) de todo ruim e, assim sendo, precisa-se separar o joio do trigo.

Todo alcaide tem no meio de seus auxiliares mais próximos, um que lhe é da mais alta confiança.

Sugiro que o chame, vá para um lugar deserto, troque idéia, veja as mudanças que precisam ser feitas e, SEJA HOMEM, faça antes que seja tarde demais.

Neste comenos é bom lembrá-lo que pior cego é aquele que não quer ver.  

Seus amigos, com varias exceções, não são verdadeiros; A maioria dos que lhe rodeiam, estão prontos a meter-lhe um chute no traseiro tão logo os laços de interesse que os unem sejam desfeitos.

Desculpe-me pela sinceridade.

No fundo tenho compaixão por Vossa Excelência que, até me provem o contrario, é uma pessoa de boa índole, uma pessoa honesta, um extremoso pai de família.

Desejo de coração que dê a volta por cima.

Que no ano de 2012 Vossa Excelência reencontre a paz. 

Que DEUS lhe abençoe, bem como, a toda a sua família. 

Em tempo:

Meu texto não tem nenhuma intenção de criticar àqueles que faz algum tipo de critica, pois a mesma é um direito inerente a todos

Tenho a plena convicção de que todos, sem exceção, estão procurando, de uma forma ou de outra, ajudar o prefeito a encontrar um norte.

Aproveito para desejar a todos os meus irmãos e irmãs caxambuensesum Feliz Natal e um Prospero Ano Novo.

É bom lembrar que 2012 será o ano da mudança.

Pensem bem! Que Deus possa nos ajudar...


Um abraço a todos.

Mário Luiz Alves\

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"...mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças,
sobem com asas como águias,
correm e não se cansam,
caminham e não se fatigam." Isaías 40.31