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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

JUSTIÇA - ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS.


JUSTIÇA - ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS.
by José Celestino Teixeira.

Todo advogado, antes de envelhecer deve saber que num julgamento só existem duas teses: uma condenatória e outra absolutória!
O que as diferencia, uma da outra são os argumentos usados para sustentação de cada uma delas.
E a escolha do argumento mais conveniente está a cargo do magistrado que julga o caso.
Dependendo do caráter do Julgador ele fará aplicar a lei, mas, com a opção de condenar ou absolver. Por que a lei sendo fria carece de interpretação. E o interprete é um ser humano sujeito a paixões, emoções retidão ou desequilíbrios. Por que não?
Assim, a Justiça será sempre uma surpresa, pois, além da lei ela depende do caráter do julgador.
E caráter é coisa de berço, não se aprende em faculdade, nem vem encartado em diploma algum ou nomeação nenhuma.
A História é a Testemunha: Hitler governou uma grande nação, a Alemanha. O Imperador Nero e Calígula governaram um Império, o Império Romano.
Sócrates, o sábio morreu envenenado na prisão. "Sócrates foi condenado (injustamente, segundo muitos historiadores) por corromper a juventude com suas ideias, além de não crer nos deuses gregos e introduzir novas entidades divinas.Vale ressaltar que é um consenso entre historiadores que Sócrates foi injustamente condenado, pois não teria cometido nenhum desses crimes da época, mas sua condenação teria sido armada pelas pessoas que Sócrates questionava e desfiava com sua inteligência e saber.".
Poncio Pilatos lavou as mãos, quando Jesus, o mais Justo foi condenado e Crucificado
Mas, nem por isto o povo vai deixar de acreditar em justiça haverá sempre uma esperança de que ela existe, mesmo, quando não existir!
Pelo menos no Brasil de hoje tem-se a impressão, uma leve impressão de que ela não existe mais!
No País, uma desembargadora de um Tribunal Eleitoral Estadual pode entrar dentro de um presídio e retirar seu filho acusado e flagrado no crime de tráfico de drogas, armas e munições. Podendo levá-lo, para uma clínica médica de alto padrão, como se fosse um doente mental. Todos nós assistimos aquele Caso no Mato Grosso, que teve até a intervenção posterior do CNJ.
Enquanto isto, um pai pobre, um Zé Qualquer, não sendo desembargador , procurador, político ou juiz pode assistir a prisão de seu filho,sem nada poder fazer. Mesmo que a prisão seja injusta. Pode vê-lo mofar num presídio, ainda, que já tenha cumprido a pena que lhe foi imposta. O que tem sido comum acontecer.
Outro, como Ministro Supremo pode colocar na rua seu afilhado de casamento, sem que seja necessário explicar nada a ninguém! Afinal afilhado pelo código não é parente! E não sendo faz-se, o que quer e o que bem entende. Age como se fosse Rei! Hoje Rei do descrédito Popular!
A constatação desses fatos não carece de prova, pois estão sendo divulgados nacionalmente em manchete das principais revistas, jornais escritos,telejornais e Redes Sociais.
Portanto, nada de novidade neste episódio da moça agredida sexualmente num coletivo.
Teria sido bem diferente se a vítima fosse filha do magistrado que libertou o tarado. Aí sim veríamos que a decisão teria sido outra, bem diferente que aquela que colocou na rua um criminoso, um tarado e estuprador.
Mas, não foi!