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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

EPTV - Moradores protestam por aumento de salários dos políticos em Três Pontas Manifestação aconteceu durante sessão da câmara nesta quarta-feira.

Moradores protestam por aumento de salários dos políticos em Três Pontas
Manifestação aconteceu durante sessão da câmara nesta quarta-feira.


Novos valores foram aprovados no último dia 23 de agosto na cidade

Do G1 Sul de Minas
Com a aprovação, o salário do prefeito fica estipulado em R$ 17 mil; do vice em R$ 8.500; dos secretários municipais R$ 5.250 e dos vereadores R$ 5.450. No entanto, os moradores da cidade querem reduzir os salários dos políticos. Cerca de duas mil assinaturas já foram recolhidas para que eles possam entrar com uma ação de iniciativa popular.

"Nós não podemos colocar o salário mínimo como base, mas a média seria uns R$ 1,5 mil", diz o professor Lucas da Costa Guimarães, um dos moradores da cidade que querem reduzir o salário dos parlamentares.

Outras cidades
E não é só a população de três pontas que está de olho no salário dos políticos. Em Perdões (MG) os moradores já conseguiram a redução de quase metade do salário dos vereadores. A iniciativa também está sendo copiada em Caxambu (MG), Passos (MG), Cássia (MG), Pratápolis (MG), Campo Belo (MG) e outras.

Em Alfenas (MG), a ideia da população é que os vereadores que, atualmente, ganham quase R$ 10 mil por mês, recebam o mesmo salário pago aos professores do município que gira em torno de R$ 1,5 mil.

"Porque o nosso município tem piso piso nacional não condiz com a realidade da nossa cidade. O piso municipal do professor condiz com a realidade de Alfenas", conta a advogada Carmen Roman





Os valores gastos com as diárias disponibilizadas aos políticos também estão sendo questionados e o movimento tem o apoio da OAB do município, que sugere a criação de um limite para o uso desse benefício.

"Para não permitir que diárias sejam usadas sem necessidade e justificativa. Que exista uma lei regulamentando e impondo limites para utilização das diárias para que não sejam usadas de forma indiscriminada, sem critério e sem benefícios comprovados para o município", diz o presidente da OAB de Alfenas, Daniel Murati.


Fonte: G1 Sul de Minas