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quinta-feira, 20 de julho de 2017

ECONOMIA - DE 2015 PRA CÁ, NADA MUDOU! ECONOMIA - TOMA LÁ DA CÁ !

ECONOMIA - DE 2015 PRA CÁ, NADA MUDOU!
ECONOMIA - TOMA LÁ DA CÁ !
By José Celestino Teixeira


É certo, praticamente certo que neste exato momento que inicio este texto, alguém esteja a procura de crédito (empréstimo) em uma instituição bancaria ou simples financeira.
Alguém procura revalidar o Cartão de Crédito ou renegociar os limites do Cheque especial. Sem falar nos inúmeros que tentam buscar um empréstimo pessoal ou consignado para quitar a fatura do Cartão.



Desde que o Novo Governo Dilma levou um puxão de orelhas dos economistas de plantão e o Levy assumiu o Ministério, a tesoura cortou o crédito.
As medidas econômicas impostas ao cidadão comum (eleitor) em contrapartida aos gastos públicos ( 38 Ministérios) que continuam desbragados não pouparam os empregos. O comércio (varejo) sem vendas demite e as industriais sem compras, também demitem.

Ainda, hoje, pela manhã ouvi o dialogo entre duas pessoas de classe média (duas senhoras) comentarem entre si: "Na época do Collor eu tinha dinheiro na Poupança, hoje tenho um monte de conta pra pagar e, não tenho dinheiro." Fui tentar tirar um empréstimo consignado, mas, não posso, já comprometi mais de 30% da minha aposentadoria. Não consegui.

Achei estranho que alguém ,ainda se lembrasse do Collor, não pela Frota de Carros (que, inclusive devem IPVA), mas,por seu abominável Plano Collor, que a Zélia Cardoso de Mello comandou sem dó, nem piedade. Bloqueou a Caderneta de Poupança e matou muita gente idosa de susto e infarto. Depois fugiu para os Estados Unidos com o Chico Anysio dando risadas do Povo.
Depois da bonança do Governo Lula veio a tempestade e as pedaladas da Dilma calcadas em uso do dinheiro de instituições financeiras governamentais (tipo Caixa), para cumprir compromissos.

Até Novembro de 2014 tudo era só maravilha!
O Brasil, um oásis na Crise Mundial.
A promessa de exploração petrolifera na camada do Pré-sal seria a redenção econômica do pais e um Salto na educação.
Contudo das promessas eleitorais, quase nada sobrou.

O Avanço da Operação Lava-jato (a exemplo da Operação Mãos Limpas na Itália) desmascarou a farsa da Petrobras. Sergio Moro, o Juiz da Lava-jato desmistificou doleiros, operadores financeiros, bancos, empreiteiras e seus empresários e os políticos de tudo quanto é "P".
Sobrando até, para o Senador Collor de Mello, pro Renan Calheiros e pelo viscoso Presidente da Câmara Federal, o Deputado Federal Eduardo Cunha.
Na quinta-feira (16) um delator (Julio Camargo - em Delação Premiada) da Lava Jato acusou Cunha de ter recebido US$ 5 milhões de propina por um contrato da Petrobras.
O todo poderoso Presidente da Câmara partiu para a ofensiva assegurando Guerra ao Executivo.

Paralelamente às questões políticas que pipocam na imprensa, hoje, me deparei com um anuncio divulgado por uma Rede de Lojas (do segmento Varejista) propondo Empréstimo Consignado, sem consultas ao SPC/Serasa, mas desde que consignado.
Prazo, para pagamento?
Pagamento parcelado em até 72 Meses
Jjá imaginou?
Em plena recessão econômica, no auge do desemprego, o cidadão se comprometer com o pagamento de um empréstimo ao longo de 72 meses?
E se perder o emprego?
Quem paga?
A Seguradora?

Então tem acréscimo da taxa de seguros, pois evidente que a empresa financiadora, não vai suportar o custo do seguro. Fatalmente o seguro será embutido no valor do empréstimo.
No fim, quem paga é sempre o Mutuário
E o Empréstimo Consignado é aquele, em que o financiador goza de garantias, tem o menor risco já que vem descontado o valor da prestação em folha de pagamento.
Um maná pra quem empresta, um risco pra que é tomador do empréstimo.

Tudo isto sem falar nas taxas de juros operadas pelas instituições bancárias convencionais que no Cheque Especial beiram os 270% (duzentos e setenta por cento) anuais e, no Cartão de Crédito, os 340% (trezentos e quarenta por cento), também, anuais.
Mais interessante em tudo isto é que Redes de Varejo, que a princípio seriam lojas para venderem bens de consumo, agora, operam no mercado financeiro, sem que sejam instituições bancárias.

Hoje, provavelmente, emprestam mais financeiramente, que vendem mercadorias.
E vamos que vamos!
Desde que, o então Presidente Lula, em 2003 sancionou a Emenda Constitucional nº 40, aquela que desvinculou os juros anuais da taxa máxima de 12% (doze por cento) ao ano, conforme foi previsto no art. 192, do texto Constitucional Originário de 1988, a Usura Bancária escancarou as portas.
Realmente tem razão aquela dona de casa, no governo Collor o Plano Econômico pegou os cidadãos com poupança (dinheiro em Caixa), enquanto as chamadas Medidas de Ajuste Fiscal protagonizadas por Dilma & Levy, agora pegam os cidadãos endividados, de bolso vazio.

Que o Poder Judiciário, quando convocado para decidir nas questões que irão se romper quando da cobrança de créditos aos consumidores desprotegidos, que encontre um jeito, para contornar esta situação.
Afinal, o contribuinte, o Povo, o lado fraco da questão, já pagou muito ao Governo através de impostos perversos.
Não pode e, não tem como pagar mais Nada!
Que o presente dando à Grécia pelo GoLdman Sachs e o FMI, não se repita aqui, do Lado de Cá do Equador.


José Celestino Teixeira Teixeira