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sábado, 26 de novembro de 2016

TODA MUDANÇA IMPLICA EM SE CONTENTAR COM O QUE TEM E LUTAR PELO QUE MERECE! - by José Celestino Teixeira.

TODA MUDANÇA IMPLICA EM SE CONTENTAR COM O QUE TEM E LUTAR PELO QUE MERECE!
by José Celestino Teixeira.


No momento em que já se desenha a cara da Nova Administração, com a designação de uma titular para Pasta da Educação no Município é sempre bom o cidadão estar atento.
Boa Sorte à escolhida, que pelo que se comenta é pessoa competente e representa a Comunidade do Bairro do Santa Tereza.
Senão uma atitude de justo agradecimento ao Bairro pelo maciço apoio recebido nas Urnas, pela Chapa Vitoriosa.
Merece créditos!
Por outro lado indaga-se: a quantas andam as Finanças do Município?
O que fazer para controlar gastos da emperrada máquina administrativa municipal?
Por mais de uma vez tentamos obter respostas simples sobre o número de Secretarias, a identificação de Contratos (e contratados) Terceirizados existentes e, as remunerações de Secretários (Comissionados) e agentes políticos (prefeito e Vereadores).
Contudo, até a presente data ficamos sem resposta.
A tal transparência ficou no Papel.
Pouco se sabe da realidade municipal e o cidadão vive em permanente escuro, nada sabe sobre o que se passa no centro do poder.
Como qualquer mudança exige identificação e conhecimento prévios, pouco se há de fazer.
A esperança é imensa.
A população acha-se coesa no Projeto de Governo do novo Prefeito Eleito, o Diogo Curi.
Evidente que se tem que dar tempo ao tempo.
Por outro lado há de se reconhecer que a Folha de Pagamento do Funcionalismo Público Municipal foi salva pelo Gongo.
O dinheiro da Repatriação de Recursos vindos do Exterior abrandou a crise porque passam Municípios e Estados.
Contudo, a obtenção desses recursos é sazonal, não é perene.
E as chamadas “Despesas Correntes” precisam ser enfrentadas com receita própria e, não por socorro de repasses da União e Estados.
O Equilíbrio financeiro é a bola da vez.
O controle nos gastos públicos impõem restrições e medidas drásticas na economia de despesas dos Municípios, Estados e União.
Enquanto não se estancar a sangria com altos vencimentos de servidores em todas esferas da administração pública e cercar os descaminhos do dinheiro público, nenhum cidadão contribuinte vai se sentir a vontade em receber sanções ou efetivar sacrifícios.
É preciso e urgente que o Poder Público estanque a hemorragia dos recursos gastos desordenadamente.
Só a título de exemplo local temos um fato curioso em Caxambu.
O Executivo Municipal gasta e paga locação de imóveis a terceiros, enquanto detém o seu próprio patrimônio vazio e desocupado.
Aqui na Dr. Enout está um Prédio de 03 pavimentos, onde funcionou a Prefeitura e até bem pouco tempo a Sede do Legislativo Municipal (a Câmara)
O prédio embora carecendo de reformas externas (fachada) acha-se subaproveitado.
Sem falar naquela área que existe na Antiga Escola Wenceslau Braz, que até bem pouco tempo vinha sendo usado pela Educação.
Se bem, que o Caso da Antiga FUNABEM seja um capítulo a parte na cidade.
O abandono e o descaso com aquele Patrimônio Público ressalta aos olhos; Nunca se viu tanta incompetência de gestão.
Ainda que aquele Patrimônio pertença a União difícil é imaginar que o Poder Público Municipal tenha sido tão incompetente ao longo de todos estes anos de permitir que tudo aquilo ficasse abandonado e jogado às traças.
Nada se fez, para concretizar seu uso efetivo em benefício da População Local, senão assistir a destruição de tudo.
Mas convenhamos o Município, embora sem receita própria suficiente até para cumprir uma folha de Pagamento gasta e gasta mal, muito mal em locação de outros bens.
Veja o caso do prédio onde funciona o CRAS, na avenida Camilo Soares.
Pra que aquilo?
Não poderia estar funcionando junto à própria Secretaria de Assuntos Sociais que fica próxima a rodoviária, cujo imóvel já serviu ao Gabinete do Prefeito?
E o Setor de Educação, que hoje se acha instalado nas proximidades do Bar do Arô?
Não poderia a Secretaria Municipal de Educação vir para o prédio da Dr. Enout, onde funcionou a Câmara Municipal?
E o que falar da Casa alugada pelo Instituto de Previdência Municipal, uma autarquia que aluga um imóvel em frente ao Restaurante Papillon.
Precisa daquilo?
Sem falar, que o tal Instituto de Previdência padece do recebimento de uma divida parcelada sucessivamente pelas administrações anteriores na casa de Um Milhão de Reais.
Em sã consciência, o Instituto pode dar-se ao Luxo de alugar um imóvel, quando poderia ser locado, também, no Prédio da Dr. Enout?
Tudo isto sem falar em outras discrepâncias e absurdos que se passam no Setor Administrativo que, talvez, não tenhamos conhecimento, quando não se cumpre a tal Lei da Transparência que me parece decorativa.
O certo é que o Município afogado em dívidas se dá ao Luxo de continuar gastando, além, muito além, de suas possibilidades reais.
O Caso é Sério e demanda o reconhecimento de que nem tudo está a mil maravilhas.
Fazemos parte da Esperança de uma Melhor Gestão da Coisa Pública no Município e enxergamos boa vontade nos novos governantes, mas a parada é dura, duríssima.
Tem que economizar, senão vai faltar.
E a Casa do Poder que se desvirtuou nos últimos anos de Governo em “Casa da Mãe Joana” tem que ocupar os espaços que lhe pertencem e, não se arvorar a gastar mais do que arrecada.
Quem Casa quer Casa, mas, Casa que possa Pagar!
Vai chover Crítica, mas, acostumados com Verdade e não com engodo: Estamos na Chuva é Pra Molhar!
Que venham as Críticas!