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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Vaticano analisa dois processos de beatificação da diocese de Campanha

Vaticano analisa dois processos de beatificação da diocese de Campanha
Processo de beatificação de Nossa Mãe passa por avaliação desde 2011.
Já pedido de Don Othon Motta começou a ser avaliado em janeiro de 2016.



O Sul de Minas é uma das regiões que lideram os pedidos à Igreja Católica para o reconhecimento das obras de pessoas religiosas. A esperança dos fiéis é que daqui há alguns anos a Diocese de Campanha (MG) possa ter quatro santos. O vaticano já analisa dois pedidos para canonização e outros dois para beatificação.

Nhá Chica, Padre Victor, Dom Otton Motta, Nossa Mãe todos são ou viveram na região. Em 2013, Nhá Chica foi beatificada em Baependi (MG), onde estão os restos mortais dela. Já Padre Victor se tornou beato em novembro do ano passado em Três Pontas (MG).



Outros dois processos de beatificação estão sendo analisados pelo Vaticano. O que pode tornar a Diocese de Campanha a primeira a ter quatro beatos. Um deles é o de Maria Luiza Marques Rezende, carinhosamente, conhecida como Nossa Mãe. Ela nasceu em Borda da Mata (MG), em 1915, mas foi em Três Pontas (MG) que passou boa parte da vida. Em 1969, ele ajudou a fundar o Carmelo São Sebastião.

“A irmã que vinha como responsável do grupo era chamada pelas irmãs de ‘Nossa Mãe’ e como as irmãs tinham essa comunicação com ela e esse carinho, esse afeto, isso passou para o povo”, contou a madre Ana Beatriz, que conheceu com Nossa mãe em 1978.



O processo de beatificação de Nossa Mãe é analisado pelo Vaticano desde 2011, quando ela recebeu o título de Serva de Deus. Já o pedido de Don Othon Motta começou a ser avaliado em janeiro deste ano, quando ele foi nomeado Servo de Deus.

"Demora um pouco, porque toda essa documentação não é somente pesquisada, mas também analisada, primeiramente aqui na Diocese e, depois, vai entregar no final do seu processo em Roma", explicou Paolo Vilotta, Postulador da Causa de Beatificação.

Nhá Chica, Padre Victor, Dom Othon Motta e Nossa Mãe traduzem a fé e o orgulho do povo do Sul de Minas. "Isso é para todos nós um incentivo muito grande, porque nos faz entender que a santidade não está distante, ela é um chamado de Deus, uma vocação", disse Bruno Graciano, Promotor da Causa de Beatificação Servo de Deus Othon Motta.

Outros pedidos
O Sul de Minas ainda tem mais três processos de beatificação de religiosos em andamento. A Arquediocese de Pouso Alegre (MG) entrou com pedido para a Madre Maria Imaculada Santíssima Trindade e de Monsenhor Alderigi que é de Santa Rita de Caldas (MG). Já a Diocese de Oliveira (MG) entrou com o pedido para avaliação dos feitos de Padre Alberto Fuger de Campo Belo (MG).


Ainda sem processos abertos na diocese, o Padre José Erlei já atrai milhares de fiéis. Ele morreu aos 33 anos de idade, no dia 2 de novembro de 2001, dia de Finados. Foi em um acidente envolvendo o carro dele e outro veículo na BR-354, perto de Candeias (MG). Mas o que poderia ter sido o registro de uma tragédia, acabou se tornando uma história de fé e devoção.

Desde a morte do padre, o dia de Finados em Candeias é diferente. Antes de ir ao cemitério, a maioria das pessoas caminha até uma gruta construída exatamente onde o acidente aconteceu com o padre. São cerca de 5 Km de caminhada. Na gruta, muitos fiéis afirmam que a graça pedida e alcançada foi com a interseção do religioso, que mesmo não tendo um milagre reconhecido pela Igreja Católica é considerado santo pelos moradores da cidade.


Do G1 Sul de Minas