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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Deputado Arantes exige retomada de trabalho na Assembleia
Parlamentar citou importância de se votar a PEC 69, o reajuste para o funcionalismo público, o projeto de sua autoria que disponibiliza recursos para pesquisas agropecuárias e o projeto do Governo que fortalece o Etanol em Minas


Arantes destacou que possui um projeto que já foi colocado na pauta para votação, que destina mais recursos para as pesquisas agropecuárias. Foto ALMG

O deputado estadual Antônio Carlos Arantes (PSDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Minas para protestar contra o trancamento de pauta causado pelos parlamentares do PT e PMDB, além de outros que tem se ausentado das votações na casa mineira de leis. Arantes se pronunciou dizendo que é uma vergonha o que tem ocorrido na Assembleia nos últimos dias. “Os nossos salários são pagos pelo povo e estamos aqui para trabalhar, os resultados da nossa produtividade têm sido muito ruins, há muita coisa passando da hora de votar. Temos, por exemplo, que votar a reposição salarial para o funcionalismo público de apenas 4,6% e é impressionante que o PT e o PMDB estão obstruindo a pauta”.
Arantes alertou que é preciso votar novamente a PEC 69, uma tentativa de legalizar a situação do funcionalismo público estadual inserido na lei 100.
O parlamentar tem um projeto de sua autoria que delega 10% de toda a pesquisa para a atividade agropecuária. “Estas pesquisas são importantes para o produtor, afinal, estamos falando da mola do desenvolvimento do Estado”, emendou. Trata-se de uma proposta de emenda que foi colocada em pauta esta semana para votação, resultado de uma solicitação feita pelo deputado ao presidente da Assembleia, deputado Diniz Pinheiro (PP).
O político também comentou sobre o projeto do Governo do Estado, que envolve o Etanol. Sobre ele, Antônio Carlos disse: “O Governo do Estado está buscando uma equiparação com outros Estados como São Paulo para que o Etanol seja viável em Minas. Hoje, cobra-se de imposto deste produto 19% e a proposta é cair para 14%. Na cidade onde vivo, em São Sebastião do Paraíso, as pessoas saem para o Estado de São Paulo para abastecer, pois é muito mais barato. Enquanto isto, a nossa Usina está fechada, são 200 empregos só lá dentro da Usina, sem falar no campo. São mais de 80 usinas fechadas, o que significa mais de 200 mil desempregados, é um setor que passa muitas dificuldades, precisamos votar”.
Comentário sobre o presidente Lula, o biodiesel e o etanol
Arantes criticou que a postura do PT tem prejudicado o desenvolvimento do País já há algum tempo. “Demorei muito tempo para entender uma coisa que está acontecendo neste País. O então presidente Lula foi na cidade de Cássia, onde sou majoritário com mais de 3 mil votos, onde lançou o chamado futuro do Brasil: o biodiesel, que se mostrou um verdadeiro fracasso e fez com que muitos produtores e empresas que apostaram neste produto quebrassem”, desabafou.
O parlamentar também disse que o então presidente petista afirmou tempos depois que o Etanol seria a saída econômica do País. “E nada aconteceu! O Etanol é um combustível abençoado, que o Brasil tem grande potencial de produção. É um combustível limpo, não agride o meio ambiente, ele é distribuidor de renda para os produtores e significa economia para o País. Temos que diminuir os combustíveis fósseis a base de petróleo, afinal a ONU já falou que este aquecimento global precisa ser freado. É mais um motivo que precisamos fomentar e viabilizar o uso do Etanol no Brasil”, concluiu. As críticas de Antônio Carlos sobre a falta de política para o biodiesel e o etanol ganham força em função dos sucessivos escândalos que a Petrobrás tem passado nos últimos tempos.

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Ricardo Gandra