Trabalhadores da Educação de Caxambu e Região decidem pela continuidade da greve
Resultado da Assembléia do dia 30/04 
Ontem (sexta-feira) realizamos mais uma assembléia regional em Caxambu, onde contamos com a participação de diversos trabalhadores em educação das cidades de Caxambu, Baependi, São Lourenço, Carmo de Minas, Conceição do Rio Verde e Pouso Alegre.
Nesta assembléia confirmou-se o que a assembléia estadual já havia decidido: a continuidade da greve e o visível fortalecimento do movimento.
Mas também discutiu-se muito sobre as ofensivas do governo estadual e da secretária estadual de educação, Vanessa Guimarães, contra os trabalhadores em luta. Essa truculência ficou evidente nos ofícios circulares de 26/04 e 29/04, onde a “digníssima” secretária Vanessa atropelou a Constituição Federal/88 (art. 9º) e a lei federal 7.783/89, ao atacar o direito de greve do servidor, punir o grevista e tentar persuadir os trabalhadores.
Em assembléia regional aprovou-se a continuidade da greve por aclamação. Também, decidiu-se enfrentar as crescentes ameaças por parte do Estado, inclusive aguardar um posicionamento estadual em relação ao ofício de 29/04.
Foram aprovadas uma série de encaminhamentos e atividades. Entre elas estão: uma carreata pelas ruas de Caxambu e Baependi (já realizada ontem), uma manifestação no dia 2 de maio em Baependi (dia da cidade), a participação nossa na assembléia estadual do dia 5 de maio em BH, a busca de publicação de matérias pagas na mídia regional, a confecção de panfletos para a comunidade, a vinculação de spots em moto-som e a busca de uma ação junto ao ministério publico regional sobre os ataques ao direito de greve.
A grande polêmica do dia se fez sobre requerer ou não a falta-greve individualmente perante a chefia imediata. Os companheiros presentes concordaram que isso é uma afronta, pois todos os comunicados de adesão a greve foram, de forma coletiva, já entregues nas escolas no início do movimento, como a lei prevê. Decidiu-se então aguardar um posicionamento mais claro a nível estadual, como foi dito logo acima.
É hora da luta. Não podemos recuar agora. Se isso ocorrer perderemos uma oportunidade histórica a curto e médio prazo de conquistarmos aquilo para que lutamos.
Sindicato Forte e Atuante depende da participação de todos (as).
Unidos, somos muito mais fortes!!
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