AVANT SUPERMERCADO - CAXAMBU

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domingo, 31 de maio de 2015

CAXAMBU
PATRIMÔNIO ECOLÓGICO AMEAÇADO

CONHEÇA A HISTÓRIA DO PATO MERGULHÃO FLAGRADO POR NÓS NO LAGO DO PARQUE DAS ÁGUAS - ESPÉCIE EM EXTINÇÃO.


"Pato-mergulhão
O pato-mergulhão é uma ave anseriforme da família Anatidae. Também conhecido como merganso do sul, mergulhador, patão e pato-mergulhador.
Seu nome científico significa: do (latim) Mergus = mergulhão; nome utilizado para definir ave aquática não identificada, mencionada por Plínio, Terêncio Varro e pelo poeta Horácio Flaco; e octo = oito; e setaceus, seta = com cerdas, cerdas. ⇒ Mergulhão oito cerdas.
O Mergus octosetaceus só sobrevive em ecossistemas ambientalmente equilibrados, em especial aqueles em que há cursos d'água limpos e transparentes. Por causa dessa peculiaridade - e dada a delicada situação dos recursos hídricos do planeta no século 21 -, não é de espantar que essa ave aquática seja classificada como ”criticamente em perigo” nas listas das espécies consideradas em sério risco de extinção.
No mundo todo restam, no máximo, 250 deles tentando subsistir em algumas áreas do interior da Argentina, do Paraguai e do Brasil. Por aqui, ainda são avistados de forma esparsa na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e no Jalapão, no Tocantins. O maior grupo, com cerca de 100 espécimes, resiste na serra da Canastra, no sudoeste de Minas Gerais, em um trecho perto dos limites do parque nacional homônimo. A razão principal dessa surpreendente população está na excelência das águas do São Francisco e de alguns de seus afluentes em um pequeno trecho que vai do alto da serra até a parte baixa da cachoeira Casca d'Anta - o cartão-postal do parque -, em um raio de 50 quilômetros desde a sua nascente.
Atualmente, sabe-se que os mais terríveis inimigos da ave são a retirada da mata ciliar, o assoreamento do São Francisco, a expansão da agropecuária e o uso de agrotóxicos. “O crescimento do turismo desorganizado e a prática de esportes radicais nas proximidades de seu território também tiram o sossego desses animais, arredios e assustadiços." ( FONTE; PORTAL WIKI AVES).

sábado, 30 de maio de 2015

Jornal O TEMPO: "Caxambu usa R$ 7.400 da saúde para fazer churrasco"

Caxambu usa R$ 7.400 da saúde para fazer churrasco
No início de 2014, denúncias sobre falta de médicos e estrutura ruim na saúde do município chamaram a atenção da população local

A Prefeitura de Caxambu, município localizado no Sul de Minas, gastou, em dezembro do ano passado, R$ 7.400 de verbas destinadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer um churrasco. O empenho da compra, feita no Bar, Mercearia e Restaurante Moura Arantes, pode ser obtido no próprio Portal da Transparência da administração municipal comandada por Ojandir Ubirajara Belini (PP), conhecido como Jurandir.

De acordo com a documentação, o valor foi utilizado na aquisição de “picanha, miolo de alcatra, maminha, lombo, asa de frango, linguiça, salpicão misto, farofa, arroz, vinagrete, pão, refrigerantes e sobremesa” para 200 pessoas. No mesmo empenho, a origem do dinheiro para a compra aparece como “transferências de recursos do SUS para a atenção básica”.
Em contato com o Aparte , o secretário municipal de Saúde da cidade, Helder Vilela, afirmou não ver problema algum na situação. “Fizemos uma comemoração porque as metas de 2014 foram alcançadas. Parte desse tipo de recurso pode ser gasta para a ‘valorização dos servidores’. E foi o que fizemos. Funcionários da saúde vivem em tensão durante todo o ano, então é mais do que normal que seja feito um evento como esse”, diz.
No início de 2014, denúncias sobre falta de médicos e estrutura ruim na saúde do município chamaram a atenção da população local. O maior hospital da região, a Casa de Caridade São Vicente de Paulo, possui um convênio com a prefeitura no valor de R$ 1,2 milhão por ano. O dinheiro repassado é utilizado para a manutenção do pronto-atendimento, entre outras necessidades de funcionamento da instituição.
A.PARTE
RICARDO CORRÊA /LUCAS RAGAZZI

sexta-feira, 29 de maio de 2015

"Paralisação Nacional dia 29 de maio"
29 de maio de 2015, dia de paralisação nacional contra o PL 4330, que amplia as terceirizações, e contra as medidas provisórias 664 e 665, que atacam os direitos previdenciários dos trabalhadores. Esse movimento foi convocado pelas principais centrais sindicais do país, como a CUT, a CSP-Conlutas, a CGT e a Intersindical.

O Sind-UTE/MG participou ativamente da construção desse dia em todo o estado de Minas Gerais, e organizando o ato unificado em Belo Horizonte. Em nossa região, os trabalhadores em educação das escolas estaduais de Caxambu, Baependi e Cruzília, como também os funcionários da SRE regional, aderiram a paralisação, com alguns indo participar do ato em BH. O Sind-UTE/MG subsede Caxambu realizou também uma panfletagem agitativa e conscientizadora no calçadão central da cidade, estabelecendo um diálogo com a sociedade, explicando os perigos dos ataques aos direitos dos trabalhadores, e chamando o povo à mobilização e à luta.

Compartilhado por Cassio Diniz 

Ocorrências Policiais - Baependi - Escola é alvo de criminosos

Baependi
Escola é alvo de criminosos
Na manhã dessa quinta-feira, a Polícia Militar compareceu ao estabelecimento de ensino, situado na Avenida J. K. de Oliveira, Bairro São Cristóvão, onde a diretora de 38 anos relatou que infratores invadiram o local e furtaram objetos.

Segundo a solicitante, por volta das 06h30min, funcionários chegaram para iniciarem as atividades quando encontraram marcas de mãos nas janelas e constataram a falta de 02 televisores de 20 polegadas, 01 aparelho de DVD, 01 microondas e 01 sanduicheira.

A diretora disse que ao deixar o local por volta das 06h00min de quarta-feira,trancou os portões e ativou o alarme e que este deve ter sido desligado no momento do furto e ativado após o delito.

A solicitante relatou que não houve arrombamento das portas e nem das janelas de acesso e que possivelmente o autor do furto conhecia todo o local.

A diretora foi orientada quanto aos procedimentos cabíveis.

17ª Região da Polícia Militar

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Genny Gomes abre suas portas e recebe como parceira a Universidade Unincor, abrindo no segundo semestre o curso de Direito



Compartilhado  por Marcio Dias
Lançamento e noite de autógrafos do livro “História e consciência de classe na educação brasileira”, de Cássio Diniz e Carlos Bauer



Ocorreu na noite da última quarta-feira (27/05), na livraria Martins fontes da avenida Paulista, o lançamento do livro História e consciência de classe na educação brasileira: lutas e desafios políticos dos trabalhadores em educação de Minas Gerais (1979-1983), de autoria dos professores Cássio Diniz e Carlos Bauer. O evento contou também com uma noite de autógrafos, e foi abrilhantado pela presença de várias pessoas de diferentes cantos do país.






O livro, fruto da dissertação de mestrado de Cássio Diniz (professor em Caxambu e atualmente doutorando em educação pela UNINOVE/SP), foi publicado pela Editora Sundermann, de São Paulo, e busca analisar a história do movimento sindical docente mineiro por meio de depoimentos de personagens importantes do movimento social e de uma profunda investigação em documentos realizada entre os anos de 2011 e 2012.

O livro está a venda nas principais livrarias de São Paulo e também no site da Editora Sundermann.

Café Empresarial



O turismo reflete diretamente nos resultados de todos os seguimentos em nossa cidade, por isso sua presença é importante nesse evento. Venha olhar para o futuro e caminhar com agente em direção ao seu desenvolvimento e da nossa querida cidade

Compartilhado por Marcelo Figueiredo 

História do Hotel Caxambu
Por Maria de Lourdes Lemos



Uma publicação que desejasse falar de Caxambu nos seus 172 anos de existência (1843-2015) deveria bem dar idéia das diversas etapas de sua história e dos homens que ajudaram a moldá-la. Lá estão o Parque, as fontes, o morro de Caxambu, o bosque, a Avenida, os hotéis, as charretes, os cavalos e a natureza com o céu azul, sem uma nuvem, o ar puríssimo de montanha, a calma bucólica da localidade.



Estudando a história dessa estância, torna-se interessante saber quem foi o pai de Caxambu? Nos dias de hoje seria como perguntar “quem foi seu pai biológico”? Sim, pois o arraial teve vários pais cujas mães eram as terras férteis que abrigavam suas águas curativas conhecidas como “Águas Santas”. Quem descobriu o uso das águas, quem pesquisou suas nascentes, quem incrementou seu comércio, quem cuidou das mazelas e doenças de seus habitantes, quem o urbanizou e todos que participaram de sua emancipação?

Seguindo as leis territoriais e geográficas, que no caso substituem a biológica, o pai de Caxambu é Baependi, em cuja região ele nasceu, se emancipou e onde corria o sangue português que até aquele momento era o dono das nossas terras.

O segundo pai, o verdadeiro, aquele que o criou e cuidou, foi o português João Constantino Pereira Guimarães que teve como padrinho mentor o fazendeiro João de Oliveira Arruda, de Barra Mansa.

Uma vez a cidade nascida, João Constantino teve vários amigos e sócios que o ajudaram a implantar as bases para o uso e para a comercialização das “Águas Virtuosas de Baependi”. Entre eles, José Nogueira de Sá, Antonio Teixeira Leal, Germano de Oliveira Mafra.

Crescendo bem cuidada, Caxambu foi se transformando na bela estância hidromineral mineira fadada ao turismo, com tratamento de saúde pelo uso das águas minerais naturais, com belas caminhadas e lindos morros verdejantes que transmitem tranquilidade e paz .

Com o passar do tempo, uma rede de hotéis surgia atendendo os numerosos aquáticos que iam à procura de cura para seus males. E foram sendo construídos os primeiros hotéis, entre eles o do Ignácio Ribeiro de Carvalho Chaves, o do José Luiz da Silva Prado que se transformou no correr dos anos nos Hotéis Nogueira de Sá, Hotel de Caxambu, Hotel João Carlos, Hotel da Empresa das Águas de Caxambu, Parque-Hotel. Outros existiram como os hotéis, Oliva, Fonseca, Duble, etc.

O mês de agosto de 1884, é um marco para a hotelaria caxambuense. Naquele ano, Evaristo Nogueira de Sá fundou o Hotel Caxambu, na rua Major Penha no mesmo local onde se encontra até hoje. Atualmente ele é o hotel mais antigo da cidade com 128 anos atuantes, ininterruptos, na rede hoteleira.

Chamo a atenção para o fato da cidade ter tido dois hotéis com o nome de Caxambu; o primeiro deles era o Hotel de Caxambu e pertenceu a João Carlos Vieira Ferraz que existiu até 1883 quando mudou o nome para Hotel João Carlos; o segundo, é o atual Hotel Caxambu de propriedade da família Chalem Gadbem.

Numa estância, o conjunto das moradias, as construções antigas ou modernas, os parques, as fontes, os jardins, enfim toda uma cultura material que se mostra aos olhos de quem sabe ver e apreciar, transforma o conjunto urbanístico num interessante livro onde ficam arquivadas a história do lugar, de seus habitantes com seu modo de vida, do cotidiano, das inúmeras informações contidas em seus prédios, nas ruas e no povo de uma maneira em geral.

Seguindo esse pensamento, os hotéis são compêndios onde está registrada a vida da cidade. Eles vivenciam os acontecimentos no dia a dia. E o Hotel Caxambu é o nosso decano que faz parte das raízes da urbe. Apreciá-lo, falar dele é relembrar e aprender a história desse rincão hidromineral do Sul de Minas.

Como era Caxambu no início da década de 1870? O cel. Fulgêncio de Castro publicou em 1873 um trabalho Guia para uma viagem às águas medicinais de Caxambu no município da cidade de Baependi província de Minas Gerais acompanhada de uma breve notícia sobre a povoação e de esboço histórico das mesmas águas, ed. Typ. de H. Pinto. Na página 14 comenta que em Caxambu há quatro hotéis , a saber, o Fonseca, o União, o Oliva e o Nogueira de Sá. Explicita que o primeiro fica na entrada do povoado, o segundo está na extremidade oposta e os outros dois, ficam perto das fontes. Diz, ainda, que na época contavam-se 78 casas cobertas com telhas.

Sobre esses hotéis, é interessante recordar que o Fonseca era o antigo hotel do Chaves que foi o primeiro da região no tempo das Águas Virtuosas de Baependi.Era uma casinha coberta de capim e logo melhorada, tendo o assoalho forrado de esteira de taquara; esse hotel existiu durante muito tempo na atual rua dr. Viotti, no local onde hoje está o Grande Hotel, tendo em 1870 mudado de proprietário, passando a chamar-se Hotel Baptista Candido da Fonseca.

O Hotel União ficava nas imediações do atual Largo da Matriz. O Hotel Oliva estava situado perto da base do Morro da Cruz. O Hotel Nogueira de Sá, que depois mudou para Hotel de Caxambu, ocupava a área do atual Supermercado Carrossel.

Foi esse Hotel de Caxambu que, em 1877, aparece no trabalho de Félix Ferreira publicado na Imprensa Industrial, Revista de Literatura, Ciências, Artes e Indústria, no Rio de Janeiro, sob o título Pela Província de Minas com o trabalho Guia das Águas Minerais de Caxambu onde, na página 27, há o anúncio do dr.Meirelles Enout dando seu endereço distando cinco minutos do Hotel de Caxambu e na página 39, a propaganda do Hotel de Caxambu, de João Carlos Ferraz.

Outro trabalho intitulado Guia de Viagem às Águas Minerais de Caxambu, de autoria de J.Tinoco, publicado em 1881, relata às páginas 32 que existem dois hotéis em Caxambu denominados Duble e Caxambu, este último de propriedade de João Carlos Vieira. Trata-se, ainda dessa vez, do Hotel de Caxambu.

O povoado crescia e novos hotéis foram aparecendo. Dentre os proprietários dos estabelecimentos, Evaristo Nogueira de Sá, do Hotel Caxambu, destacou-se pelo modo como sabia ganhar a freguesia conquistando os hóspedes que voltavam sempre e a propaganda era feita por eles. Todos permaneciam fiéis ao hotel. Vejamos alguns fatos sobre ele.

O jornal O Baependiano, datado de 9 de agosto de 1885, publica uma carta de agradecimento a Evaristo Sá, da parte de Damaso Barbosa da Silva, de Barra Mansa, pelas mil finezas com que foi obsequiado nos dias em que esteve hospedado no hotel.

Em seu livro Caxambu de ontem e de hoje, Pongetti, RJ, 1957, a escritora Alexina Sá conta que o dr.Henrique Monat (1855-1903), médico, autor do livro Caxambu”, Luiz Macedo, RJ, 1894, era um dos hóspedes assíduos do Hotel Caxambu cujo proprietário, Evaristo, era seu amigo de longos anos. Naqueles tempos, ter água encanada nos estabelecimentos era um luxo, e o Caxambu o tinha.

Mas uma tarde, seu Evaristo foi surpreendido por um vozerio vindo do apartamento do dr. Monat; indo até lá, encontro-o nu, todo ensaboado debaixo do chuveiro que não saía uma só gota d´água.

Rindo muito da cena grotesca, a solução foi mandar um negro atirar-lhe um balde d´água a fim de desensaboá-lo.

Entre os membros da família Nogueira de Sá um dos filhos do seu Evaristo teve destaque relevante, foi Raul de Noronha Sá, político, primeiro prefeito da cidade de Cambuquira, em 1909, deputado atuante em assuntos pró Caxambu, deixou entre suas obras a Estrada Areias-Caxambu, iniciada em agosto de 1936 e inaugurada em 12 de abril de 1939 com a presença do então presidente Getúlio Vargas e que é a atual estrada de rodagem Rio-Caxambu. Morava em frente ao Hotel Caxambu onde hoje funciona o Supermercado Eldorado.

No Jornal Gazeta de Caxambu, de 1 de abril de 1900, n◦ 49, na página 4 há um anúncio do Hotel Caxambu, de propriedade de Evaristo A. Nogueira de Sá.

Durante o governo de Campos Salles (1898-1902), o deputado estadual José Pereira de Seixas foi a Belo Horizonte para os trabalhos do Congresso Mineiro. Um dos colaboradores do jornal caxambuense O Movimento deu a seguinte notícia: “Vai o coronel Seixas a esta Capital que ilustra a Europa, ver o mar, os peixinhos e a civilização de perto”.

Olavo Bilac, que nessa ocasião estava em Caxambu hospedado no Hotel da Empresa, foi ao Hotel Caxambu, arrendado então a Antonio Silva, e tomou conhecimento da notícia. Achou-a tão extraordinária que levou-a junto com outras para seu Cofre de Asneiras que mantinha em sua coluna, num jornal carioca.

A Gazeta de Caxambu, de julho de 1924, noticiava a compra do hotel pelos sócios Antonio Marques da Costa e Coronel Joaquim Teixeira de Andrade, acrescentando que todos os quartos tinham campainhas e iluminação elétricas.

A revista Caxambu, de abril de 1928, anunciava a seus leitores que o Hotel Caxambu fora adquirido pelo ex-arrendatário do Hotel Rezende, sr. José Augusto Rezende, e que dentre as diversas reformas por que passou o grande prédio destacavam-se a instalação de água corrente na maioria dos seus aposentos e o aumento das instalações sanitárias.

O Hotel recebia hóspedes que eram cativados pelo bom tratamento dispensado a eles e sempre retornavam para nova temporada de tratamento pelas águas minerais.Os acontecimentos sociais também encontravam no Hotel o ambiente ideal para comemorações. Assim, quando em 1932 o céu de Caxambu viu pela primeira vez um avião, foi no Hotel Caxambu que todos participantes do acontecimento ficaram hospedados. A comitiva era liderada pelo honrado caxambuense então 1º Tenente-Aviador Martinho Candido dos Santos.

As janelas do antigo salão de refeições davam para a rua Major Penha e o movimento na calçada com todas as moças da cidade tentando ver os rapazes foi de tal ordem que a gerência teve que manter todas as janelas fechadas para sossego e paz de seus hóspedes.

No início da década de 1940, o Hotel pertencia à Empresa de Águas de Caxambu que adquiriu, também, o imóvel na Praça 16 de setembro, onde hoje está instalada a Prefeitura Municipal. Esse imóvel passou a ser uma continuidade do Hotel e chamou-se “Anexo Caxambu”.

Na segunda metade da década de 1940, o cantor e ator caxambuense Ivon Curi (1928-1995) fez seu teste, para ingressar na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, no salão do Hotel Caxambu, onde havia um piano cujo pianista da terra, Moacyr de Oliveira, executava lindas melodias durante as refeições dos hóspedes.

A Empresa de Águas de Caxambu administrou o Hotel e o Parque até 5 de abril de 1973, ocasião em que a Hidrominas assumiu os trabalhos. De 1943 a 1973, o Hotel da Empresa esteve sob a administração dos diretores da Empresa, drs. Cylio da Gama Cruz e Caio da Gama Cruz. Após essa data o estabelecimento foi vendido, em 1975, para a família Chalem Gadbem que vem investindo numa reforma moderna aproveitando os jardins internos e os pátios do prédio antigo para construir a piscina, bar e sala de recreação, saunas, salas de jogos e de televisão, novo salão de refeições, salão de convenções e outras modernidades que os tempos atuais exigem de um hotel atuante como é o Caxambu.

Os povos orientais tratam as pessoas idosas com o maior respeito porque elas são uma biblioteca ambulante pelos conhecimentos adquiridos no correr da vida. Conforme ficou exposto no início do trabalho, os hotéis antigos também são uma biblioteca por toda experiência de vida que guardam estampada em sua arquitetura, em suas paredes, no mobiliário, nos quadros, nas louças, na disposição dos móveis, no piso, na sucessão de seus proprietários e respectivas famílias, nas histórias dos hóspedes, nos estudos dos costumes de cada época, nas inovações e modernidades necessárias para que o estabelecimento acompanhe o progresso dos tempos, etc.

Ao discorrer sobre o Hotel, falei de fatos e dos primórdios da cidade inerentes a ele e que serviram de narrativa da formação de sua sociedade. Grande parte da antiga construção hoteleira ainda está de pé servindo de páginas para todos que queiram ler a história dessa interessante e encantadora estância hidromineral mineira escrita e preservada em seu Hotel secular num compêndio contando 128 anos de bons serviços prestados à cidade.

Esta crônica é minha homenagem ao hotel que hospedou muitas vezes meus pais por ocasião das festas, das horas literárias e dos concertos que faziam parte das atividades intelectuais oferecidas aos hóspedes.

Parabéns Hotel Caxambu e família Chalem Gadbem.



Fonte: Hotel Caxambu 

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Estacionamento ou árvores no passeio da Av. Camilo Soares em Caxambu?

Reunião do CODEMA com a cúpula da prefeitura, realizada hoje à tarde no mezanino do edifício Rozental

Palavras finais de Anderson Junior Aguiar
(vídeo)



Av. Camilo Soares - Caxambu - MG

QUARTA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2015






Pronunciamento do Vereador Fábio Curi sobre proteção ambiental


Meus amigos caxambuenses,
Nessa manhã, o prefeito Jurandir Belini , esteve na rádio Circuito das Águas FM, para explicar o seu ''grandioso'' projeto que levará Caxambu para o ''futuro'' , que é o estacionamento 45 graus na Av. Camilo Soares.
Mais uma vez, meu nome foi citado de forma equivocada. Solicitei o direito de resposta, porém foi negado.Dessa forma , farei valer esse direito na minha página do facebook.
Primeiramente, não sou contra e muito menos a favor do projeto, já que a transparência e publicidade das informações não chegaram de forma contundente na Câmara e para a população, não fui consultado como vereador e nem como cidadão,portanto o prefeito não pode usar uma rádio local para falar de minha opinião.
Segundo, fiz requerimento ao executivo indagando se tinha aprovação do projeto pelos órgãos competentes e a resposta veio positiva. Mas infelizmente, foi mal compreendida ou mal respondida, pois esse projeto jamais foi apresentado ao CODEMA ( conselho de defesa do meio ambiente).Digo isto , por ser necessário o consentimento e deliberação do CODEMA para qualquer alteração no meio ambiente. Mais uma vez, os Conselhos Municipais estão distantes da decisão administrativa, sendo lamentável essa situação, já que a participação da sociedade civil é imprescindível para o desenvolvimento do município.
Prosseguindo, não existe politicalha no CODEMA, existe sim, pessoas de bem que se dispõem para ajudar voluntariamente nas questões ambientais de nossa cidade. O CODEMA não está embargando a obra, o CODEMA está preocupado com as questões ambientais.
Infelizmente , é autonomia do poder executivo realizar obras que entende ser prioritárias para Caxambu, escutando ou não a Câmara, os conselhos e a população. Esse projeto não precisou passar pela Câmara e nem precisa da autorização do CODEMA, mas é indispensável a deliberação do Conselho nas questões ambientais que o projeto venha interferir. Mais uma vez, entendo que a participação popular é de grande valia para as decisões administrativas.
O CODEMA não está prejudicando a ''grande gestão municipal'' que estamos vivendo, muito pelo contrário, a intenção do Conselho é deliberar e preservar nosso maior bem que é o meio ambiente. Essa correria toda, é porque o projeto nunca foi apresentado e discutido no CODEMA.
Porque se fosse, não estaríamos vendo esse desespero escandaloso.
Como suplente conselheiro do CODEMA,informo a todos que hoje teremos uma reunião extraordinária as 15h00m em frente a Casa Nossa para deliberar sobre as questões ambientais. Não estaremos discutindo a viabilidade, interesse e realização do ''sensacional'' estacionamento de 45 graus. Estaremos discutindo a supressão das árvores e a certeza de uma compensação ambiental significativa.

Avaaz - Petições da Comunidade

Conselho Municipal de Meio Ambiente (CODEMA) : Impedir obras sem consulta à população


Por que isto é importante

Caxambu - Terra da Medicina Entre Flores - Rui Barbosa


Abaixo Assinado contra obra sem consulta à população. Obra que visa
criar um estacionamento rotativo na Avenida Camilo Soares. Esclarecemos que não
somos contra melhorias em nossa Cidade, mas precisamos encontrar soluções que
não descaracterizem Caxambu. Com sua história e o potencial turístico ainda mal
explorado, o patrimônio de nossa cidade ainda é a preservação da natureza.
Cortar árvores, descaracterizar nossas calçadas já tão mal conservadas não é
solução. É desperdício de dinheiro público sem a necessária aprovação de todos
nós.

Para assinar, acesse:

terça-feira, 26 de maio de 2015

Moradores reivindicam participação popular em projeto que amplia área de estacionamento para automóveis no centro de Caxambu





Começou hoje a coleta de assinaturas para o abaixo assinado reivindicando uma consulta popular sobre a intervenção urbana que a prefeitura de Caxambu pretende fazer na Av. Camilo Soares, que prevê o corte de árvores, remoção dos canteiros e estreitamento do passeio de pedestres, para a criação de mais vagas para o estacionamento de automóveis no local.









Segundo a informação que obtivemos,  a obra foi suspensa temporariamente, e será marcada reunião para debater o assunto com a participação popular.


Projeto apresentado pela prefeitura para intervenção no local

Charge3

 No meio do caminho tinha uma árvore,
Tinha uma árvore no meio do caminho...





By Fernando Victor

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Prefeitura se prepara para iniciar obras na Av. Camilo Soares
Projeto do Executivo prevê derrubada de árvores e redução do passeio para criação de mais vagas para estacionamento rotativo de veículos



Hotel Glória de Caxambu divulgando nossa água em seus eventos


Hospital São Lourenço
CURSO PARA GESTANTES REALIZOU 2º MÓDULO

Numa promoção conjunta do HOSPITAL SÃO LOURENÇO, da SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE e da UNIMED CIRCUITO DAS ÁGUAS, o primeiro módulo do CURSO PARA GESTANTES foi realizado no último dia 16, no Parque das Águas.



As gestantes e seus acompanhantes assistiram a palestras sobre INTERAÇÃO MÃE-FILHO (dra. Tânia Thereza Pereira Motta, pediatra - PA/Unimed e Hospital São Lourenço) e SHANTALA, massagem que amplia os momentos de contato da mãe com o bebê (Juliana Maria Fernandes Irineu, enfermeira/Funsaúde). Houve, ainda, OFICINAS sobre CUIDADOS IMEDIATOS COM O BEBÊ - orientações para banho/higiene; informações sobre testes do olhinho, do coraçãozinho e da orelhinha etc. (equipe/Maternidade do Hospital) - e CUIDADOS POSTERIORES/ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO (equipe/Unidade Básica de Saúde): informações sobre ações do quinto dia; teste do pezinho; vacinação; banho de sol; cuidados com o umbigo, sinais de alerta etc.

“O curso foi excelente, trouxe muitas informações que eu não conhecia”, disse a gestante Janaína Vilela. Tadeu Vieira da Rocha, marido da gestante Eliane Alves da Silva, concordou dizendo que as orientações foram passadas de forma simples e objetiva.


O primeiro módulo, no dia 25 de abril, trouxe palestras/ atividades práticas abordando orientações diversas sobre o período gestacional: importância do pré-natal e modificações no organismo da mulher; amamentação, nutrição da gestante e atividade física durante a gestação. O PRÓXIMO MÓDULO será realizado no DIA 13 DE JUNHO, também no Parque das Águas (INSCRIÇÕES pelo telefone 3332-1203).



Marcos Querino
Comunicação/Ouvidoria
HOSPITAL SÃO LOURENÇO

domingo, 24 de maio de 2015

Motociclista morre em ultrapassagem na MG-158, próximo a Caxambu
Vítima era de Cruzeiro, SP, e seguia para evento em São Lourenço
Segundo a Polícia Rodoviária, ele se desequilibrou durante manobra.


Um motociclista morreu na tarde deste sábado (23) na MG-158, entre o distrito Santana do Capivari (MG) e 

Caxambu (MG). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motociclista tentava fazer uma ultrapassagem no momento do acidente. Ele morreu no local.

Ainda conforme a polícia, ao perceber que não conseguiria ultrapassar, o motociclista tentou retornar à sua pista, mas acabou se desequilibrando. A vítima era de Cruzeiro, no interior de São Paulo, e seguia para um evento em São Lourenço (MG).

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Fonte: G1

Marília de Lima - CAXAMBU NO SUL DE MINAS É EXEMPLO DA BOA PARCERIA DO TURISMO E DA CULTURA

CAXAMBU NO SUL DE MINAS É EXEMPLO DA BOA PARCERIA DO TURISMO E DA CULTURA

Cultura é um grande atrativo para o turismo. E é sobre isso que falamos aqui aos sábados.  Além de belas paisagens o turista gosta quando pode completar sua noite e até parte do seu dia com atividades culturais. Uma atividade que tem crescido muito por todo o Brasil são os saraus culturais.
No século XIX sarau era um evento bastante comum. Estes eventos vem sendo redescoberto por seu caráter de inovação, descontração e satisfação Um sarau pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e também outras formas de arte como pintura, teatro e comidas típicas
Na cidade de São Paulo atualmente existem mais de 70 saraus que acontecem semanal ou mensalmente. Por todo o Brasil são centenas de saraus que acontecem e muitos tem se tornado atração turística.
@Caxambu, belíssima cidade no sul de Minas e conhecida por suas águas minerais, não fica de fora das atividades culturais que atraem turistas. Dia 05 acontece em Caxambu o Sarau do Panela Mineira, organizado pelo grupo Cidadão Caxambuensee coordenado por Antonio Claret e Deborah Rodrigues. Poesia, atrações surpresa, participação especial do músico Preto Rico, conhecido na região, e a condução do evento pelo músico Thomaz Sarkis promete ser o início de uma atividade que poderá entrar na agenda cultural da cidade e virar atração para os turistas que a visitam.1614035_594672827281322_614821100_o
Quem for neste sarau do dia 05 de junho em Caxambu – MG, que acontece a partir das 19:30, poderá ouvir Tom Jobim, Duke Ellington, Cole Porter, George Gershwin, Nat King Cole, Louis Armstrong, Miles Davis e Chet Baker.
IMG_8958Caxambu, além de ser famosa por suas águas minerais e pelos cassinos, já abrigou muitos eventos culturais importantes e que sempre foram atração para o turistas e moradores. OFestival de Cinema, organizado por Antônio Nasser e o  Festival Rock na Rua, organizado por José Luiz Fernandes Nogueira são bons exemplos. O Centro Cultural, montado no antigo museu, atraiu muitos artistas novos e que depois fizeram sucesso, como o Lenine por exemplo. Atualmente o Caxambuteco é um importante evento de gastronomia e música que já se torna tradicional.
Este é um exemplo de que a cultura e o turismo podem e devem estar ligados. Vele ressaltar que todas as atividades culturais de um município devem entrar em um calendário anual que seja também divulgado para os turistas. Assim, as pessoas se programam para agendar suas férias em épocas onde estas aconteçam.  Ou, os fazedores de cultura, passam a programar atividades na época em que a cidade está mais visitada.
Secretários de cultura e Secretários de turismo devem trabalhar em conjunto, fomentar a cultura no município e incentivar que estas aconteçam de forma permanente e passem a fazer parte do calendário oficial de eventos.
 Gostou? Tem mais idéias ou sugestões? Curta e comente. Aproveite para compartilhar com quem você acha que poderá gostar.

Fonte: Marília de Lima
 http://mariliadelima.com/

Compartilhado por  
Thomaz Sarkis

Apac Proteção Aos Animais - Campanha nos bairros de Caxambu

APAC LANÇA CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO


OLA AMIGOS, EM NOSSA CIDADE ESTÃO ACONTECENDO MUITOS CASOS DE ENVENENAMENTO DE CÃES, ENTÃO COMEÇAMOS UMA CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO NOS BAIRROS, PREGANDO CARTAZES, EXPLICANDO QUE HÁ LEIS QUE PENALIZAM QUEM FAZ ISSO. CONVERSANDO COM OS MORADORES, MOSTRANDO O QUE FAZER DIANTE DE UM CASOS COMO ESSE: PROCURAR A POLICIA AMBIENTAL OU A Apac Proteção Aos Animais

DENUNCIANDO, CONSEGUIREMOS ACABAR COM ESSA TRISTE REALIDADE EM NOSSA CIDADE. 

HOJE, FOI NO BAIRRO TALISMÃ, ONDE SEMANA PASSADA ALGUNS FILHOTES MORRERAM ENVENENADOS. 

PRETENDEMOS VISITAR TODOS OS BAIRROS E TENTAR UNIR NOSSA POPULAÇÃO NA LUTA EM FAVOR DOS ANIMAIS.


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Filme - Amor Perfeito - ATOR: PAULO GORGULHO EM FILME RARO

Amor Perfeito
ATOR: PAULO GORGULHO - (SÃOLOURENCIANO) EM FILME RARO
O RARÍSSIMO FILME LANÇADO EM 2005 PELO SAUDOSO CINEASTA MINEIRO CENTRO-OESTIANO GERALDO MAGALHÃES.
ATOR PROTAGONISTA PAULO GORGULHO (DA NOVELA PANTANAL)




https://youtu.be/BCvq5wQy2Cg

Direção: Geraldo Magalhães (In memorian). Filho Ilustríssimo da Comunidade de Santanense que foi fundada em 23 de Outubro de 1891. Fica em Itaúna Minas Gerais na região Centro-Oeste.
Ator Protagonista: Paulo Gorgulho da Novela Pantanal. Que é nascido em São Lourenço-MG.

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SAUDOSO CINEASTA SANTANENSENSE
GERALDO MAGALHÃES, NA MEMÓRIA DE UM LIVRO:
Vemos os escritos do homem que mandava no Segundo Caderno. Algumas vezes, ele também aparecia em suas páginas: crônicas, poesias, ou apreciações de trabalhos. Apresentava-se primoroso em avaliações discretas. Seu forte, entretanto, era o cinema. Esteve na Itália, e estudou no C.S. di Cinematografia, em Roma. Queria mais que tudo levar suas ideias para um filme que contasse a história de Belo Horizonte, ou melhor, que dissesse como era grande o seu amor pela capital mineira. E estampou-o no próprio título da fita: Amor Perfeito. É verdade que havia um casal de amantes no seu enredo, mas, sabe-se que o apego principal da trama residia na cidade que Aarão Reis fez nascer nas terras do Curral D´El Rei. E a custo, o filme rodou na telona...
Antes do longa, no entanto, Geraldo escreveu o livro; uma espécie de desabafo, com momentos de autobiografia embutidos no texto poético. E é dele que irei falar, repetindo trechos daquela publicação do dia 1 de novembro de 1984, na “Segunda Seção”, que ele editava.... (Continua no link JORNAL FOLHA DO POVO)
FONTE: http://folhapovoitauna.com/coluna/vie...
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FILME: AMOR PERFEITO

ELENCO PRINCIPAL:
http://www.adorocinema.com/filmes/fil...

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REPERCUSSÃO DA MORTE DE SR. GERALDO MAGALHÃES NA ÉPOCA:

Morre o jornalista e cineasta Geraldo Magalhães, diretor de Amor Perfeito
Vítima de câncer na garganta, contra o qual vinha lutando há alguns anos, morreu ontem pela manhã na sua casa, em Belo Horizonte, o jornalista, escritor e cineasta Geraldo Magalhães. Nascido em Itaúna, onde foi enterrado ontem à tarde, no Cemitério de Santanense, ele faria 77 anos sexta-feira. Editor durante mais de 20 anos da 2ª Seção do Estado de Minas, Geraldo Magalhães, que foi também responsável pelo Suplemento Literário do Minas Gerais e diretor do Museu de Arte da Pampulha, era um apaixonado pelo cinema e pela literatura, aos quais, além do jornalismo, dedicou sua vida. Em 1993, como cineasta, viveu seu grande momento com o lançamento do longa-metragem Amor perfeito, filme baseado no romance História de um amor perfeito, que havia publicado pela Editora Cuatiara.

Livro de forte conteúdo poético, roteirizado pelo próprio Geraldo em sua versão para as telas, História… deu vazão ao seu lado místico e espiritual, para os quais foi despertado ainda na adolescência, quando estudava no seminário do Coração Eucarístico, em Belo Horizonte, no qual permaneceu durante 11 anos, até se transferir para a UFMG, onde cursou letras e direito. “Constatei que o ser humano não lança mão dos recursos que tem a seu dispor para ser feliz e viver plenamente, porque menospreza seu lado espiritual. E se esquece de que é filho da luz”, disse o escritor, à época do lançamento do filme.

Realizado em Belo Horizonte e arredores – tendo no elenco atores como Paulo Gorgulho, Cláudia Mauro, Patrícia Novaes, Larissa Bracher e Jefferson da Fonseca, entre outros, com trilha sonora assinada por Marcus Vianna –, o filme coroou a carreira de Geraldo Magalhães no cinema. Sua trajetória na sétima arte teve início em 1959, quando foi para Roma estudar como bolsista da Universitá Pro Deo di Estudi Sociali e no Centro Sperimentali di Cinematografia, onde, em 1962, dirigiu o curta O amor se encontra no quarto ao lado.

O cineasta ficou na Itália até 1965, como funcionário do serviço de imprensa da Embaixada do Brasil, e, quando voltou a Minas, realizou documentário sobre Guignard, que foi exibido em todo o país. Nessa ocasião, passou a trabalhar no Estado de Minas, dando sequência a uma carreira jornalística que havia iniciado anos antes no Diário de Minas e no Diário da Tarde.

Para Helvécio Ratton, diretor de Batismo de sangue, Geraldo Magalhães amava o cinema e batalhou sempre para que Minas fosse um polo produtor de filmes. “Como jornalista, abria espaços generosos para os filmes mineiros. Como cineasta, tinha muitos sonhos e realizou alguns filmes delicados, que ficarão para sempre”, avalia.

Geraldo Magalhães deixa viúva Maria Celina Vilela de Lima Magalhães, com quem teve dois filhos, Victor e Daniel. Deixa também as netas, Flora e Beatriz. A missa de sétimo dia será celebrada sábado, às 18h, na Igreja São José, em Belo Horizonte.

Por Carlos Herculano Lopes
DIARIO DE PERNAMBUCO

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