Opinião

COLUNA SERGIO LEVENHAGEN on line

Atualizada em 07/06

       " Quando você está com a garganta muito inflamada, o melhor mesmo ainda é um bom gargarejo com água, sal e limão. Pode não melhorar a inflamação, mas serve pra verificar se o pescoço não tem nenhum furo."

# A saúde aqui em Caxambu continua emblemática: a Secretária Municipal, Sra. Lídia, em entrevista na TV local, junto com o prefeito, tentou sutilmente delegar responsabilidades do mau atendimento aos outros, citando como exemplo que em cidades bem maiores do que aqui, mesmo pagando, uma consulta particular custa em torno de 400 reais, o paciente tem que esperar uns 60 dias: e que aqui, pelo SUS, a espera é bem menor, girando mais ou menos em torno de 30 dias de espera.

Quer dizer: estamos dentro de um padrão insuficiente que existe há muitos anos e ninguém consegue solucionar - e então,  por que chiar? Mas, a secretária se esquece que quem está doente, com dores, precisando ser atendido, precisando de remédios, não vai ter paciência de esperar. Além disso, ninguém vai na policlínica e cisma de fazer um check-up para se divertir, ou  resolve entrar na fila, esperar 2, 3 horas em pé, só para  receber a informação de que não tem mais fichas, só daqui a 30 dias - e olhe lá!

Fica outra pergunta para a secretária municipal de saúde:

V.Ex.ª tem conhecimento de que, desde a administração anterior, há uma dívida de 99 mil reais em medicamentos da Secretaria Estadual de Saúde de MG com o município de Caxambu? Essa pendência  já foi resolvida?

Agora, passar a responsabilidade de marcar consultas para o PSF, que vai anotar lá e depois telefonar prá marcar na policlínica, e depois retornar ao paciente  para informar o dia, mês e hora que será o atendimento... Será que isso não vai aumentar a burocracia? Será queu esse modelo já foi utilizado em outra cidade, e deu certo?

Quero lembrar que a Prefeitura não dá medicamentos, ela simplesmente distribui à população os medicamentos adquiridos mediante compras efetuadas com o dinheiro que todos nós pagamos de impostos.

# O Prefeito Luiz Carlos, que é médico,  na mesma entrevista disse que se toma muito calmante aqui em Caxambu, e tem que se fazer um trabalho para saber o por que? Ele acha que pode ser um problema que tem cura sem utilizar remédios controlados. Então como ele não sabe, será que só de ficar horas  na fila, e quando chega a hora de ser atendido  não tem mais fichas, e tem que repetir tudo depois de 30 dias, e ouvir a atendente dizer que o remédio ainda vai chegar, que não tem no estoque, e é prá voltar daqui uns dias prá ver se o remédio já chegou - mas tem que entrar na fila novamente e esperar mais 2 ou 3 horas, com os nervos à flor da pele. Será que ser obrigado a se submeter a este processo desgastante já não seria um bom motivo prá se tomar um calmante?

 Não cabe ao prefeito e nem a secretaria de saúde questionar que se consome muito remédio aqui em Caxambu. Quem determina a receita é o médico, e não o paciente. Sendo assim, então prá quem vai esse questionamento? 

E  o SAMU, que o prefeito deixa no ar a impressão de que aqui será uma central de atendimento, enquanto que na verdade VARGINHA será a cidade-sede, e nós teremos a ambulância para atendimento de urgência - igual a maioria das cidades no sul de Minas.

Finalizando; a grande surpresa foi saber que não existe ainda um "CADASTRAMENTO DE IDOSOS" na policlínica para recebimento de remédios contínuos... Putzgrila!

 Atualização em 07/06

# Na reunião da Câmara de Vereadores nessa segunda-feira dia 06 de junho/11, a Secretária Municipal da Saúde. Lidia Andreatta, mostrou a todos os caxambuenses os problemas na SAÚDE EM CAXAMBU:  tem médicos do Municipio, do Estado e do Governo Federal, e nenhum deles cumpre horários. Vão no máximo 3 vezes por semana, ficam no máximo 1 hora atendendo, enquanto que a carga horária é de 4 horas, de segunda a sexta. O número de rocedimentos para atendimento é de 350 fichas/mês para cada um, mas só atende 60/mês. A secretária informou que fez uma reunião com os médicos, para, pelo menos atender 150/mês, e não conseguiu porque eles alegam baixos salários que recebem. E agora? 

Teve problemas com a Psicóloga na policlínica que veio transferida para Caxambu, porque ela queria comprar material bem acima do necessário, e que nem na sala dela cabia, e foi AMEAÇADA de ser linchada na rua por supostas mães clientes dessa psicóloga, comunicou ao prefeito e agora? 

Contrariando decisão da CGU, O Prefeito CONTINUA ASSINANDO OS CHEQUES DAS DESPESAS DA SAÚDE JUNTO COM O TESOUREIRO, o que é PROIBIDO POR LEI, pois quem deve assinar é a  SECRETARIA DA SAÚDE. E agora? 

Pagamentos para procedimentos médicos em outras cidades, os cheques saem em nome dos pacientes que vão ao Banco e retiram o dinheiro na boca do caixa e pagam os médicos, e a SECRETARIA DE SAÚDE NÃO FICA SABENDO DOS RECIBOS PARA CONFERÊNCIA E ARQUIVAMENTO. Quer dizer:  ela autoriza os procedimentos e na hora de verificar os comprovantes de pagamento, o SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO NÃO ENVIA. E AGORA?

Aparelho de Raios X na policlinica: conserta, estraga, conserta, estraga, e a Secretaria vai tomar providências contratando outra firma para fazer uma avaliação para saber o POR QUE ACONTECE ISSO? E AGORA?

COM A PALAVRA O EXMO. PREFEITO DE CAXAMBU; DR.LUIZ CARLOS PINTO, que sempre teve RESPEITO POR CAXAMBU. E AGORA?

# Saudações TRIcolores- rumo ao TETRA.

   a gente volta.

   sempre

 

Sergio Levenhagen