Em várias capitais - e em algumas cidades do interior - jovens e trabalhadores estão tomando as ruas, lutando contra os aumentos das tarifas do transporte público. No Brasil, as empresas particulares que realizam esse serviço ganham milhões de reais sem oferecer um transporte de qualidade, e no mínimo digno. No entanto, os governos autorizam os aumentos, protegendo cada vez mais os lucros dos grandes capitalistas do setor. "Protestar não restringe o direito de ir e vir. Aumentar a tarifa de ônibus, sim." (Leonardo Sakamoto)
É importante que nesse momento o conjunto da classe trabalhadora - isso inclui a categoria dos trabalhadores em educação - apoie irrestritamente esse movimento que cresce cada vez mais, ganhando dimensões semelhantes às manifestações da Turquia ou até mesmo do mundo Árabe e da Europa. Os atos de violência exagerada divulgadas pela grande mídia - e que são resultados de ações isoladas -, não representam o coletivo dos protestos. A truculência generalizada por parte do aparato policial repressor (e que desencadeia a depredação enquanto revolta) é descabida e deve ser condenada.
Sind - UTE Caxambu