A MULHER PRENDADA
by José Celestino Teixeira.
Houve um tempo, em que a Mulher Prendada era uma Joia.
Não era joia rara, porque prenda doméstica sempre foi caminho fácil pra arranjar bom casamento.
E todas as mães sempre souberam disso, mesmo quando não tinham dotes, nem aptidão para o lar.
Mas podiam contar com uma Bá, uma avó ou uma mãe de leite.
Naquele tempo, como até hoje, bom casamento nunca foi sinônimo para felicidade, senão porta pra vida boa, garantia econômica.
Toda mãe que se preze tinha lá uma filha prendada sabendo bordar, costurar e cozinhar, quando não lavar, engomar e passar.
A Casa um Brinco!
Quando a família recebia visitas de algum pretendente rico, logo a mãe dizia ;Minha filha que bordou a toalha, minha filha que fez o pudim de laranja, o frango do almoço foi ela quem temperou, o licor de jabuticabas ela mesma fermentou.
Olhe a camisola que ela bordou, você não viu a colcha de retalhos.
Ela mesma quem fez.
Ia a mãe desfiando as prendas da filha de olho no genro rico, médico cirurgião formado na capital, quando não um Oficial do Exercito, já com Espadim formado na Academia das Agulhas Negras.
Não fosse isto podia ser o filho do Dr. Alencar, dono de dois cartórios da cidade, dentre aqueles, o cobiçado Registro de Imóveis, o mais rendoso da Comarca.
Quando, não tinha profissão o pretendente ideal, com certeza era filho do coronel, não de Exercito, mas patenteado pelo Império, dono de bela fazenda, com casa , curral e engenho de cana, cafezal florindo e muito gado no pasto.
Naquele tempo no Sul, terra das charqueadas o Gaúcho chamava a moça de : Prenda Minha.
Hoje tá proibido o termo, as feministas não concebem uma prenda ter dono.
Uai, mas, prenda não é presente?
Pode não ser, pois se lá no Sul, Rapariga é Moça, aqui em Minas é Puta.
Toda moça prendada pronta pra casar tem dois tipos de irmãos, o que não faz nada (porra louca) e o que é Cú de Ferro (filhinho da mamãe), adorado. Quando não dá pra ser veado (naquele tempo podia falar e, máxima vênia este caso é do passado, não do presente. Portanto, sem nenhum preconceito contra o gênero, que alias aumentou muito).
Não era joia rara, porque prenda doméstica sempre foi caminho fácil pra arranjar bom casamento.
E todas as mães sempre souberam disso, mesmo quando não tinham dotes, nem aptidão para o lar.
Mas podiam contar com uma Bá, uma avó ou uma mãe de leite.
Naquele tempo, como até hoje, bom casamento nunca foi sinônimo para felicidade, senão porta pra vida boa, garantia econômica.
Toda mãe que se preze tinha lá uma filha prendada sabendo bordar, costurar e cozinhar, quando não lavar, engomar e passar.
A Casa um Brinco!
Quando a família recebia visitas de algum pretendente rico, logo a mãe dizia ;Minha filha que bordou a toalha, minha filha que fez o pudim de laranja, o frango do almoço foi ela quem temperou, o licor de jabuticabas ela mesma fermentou.
Olhe a camisola que ela bordou, você não viu a colcha de retalhos.
Ela mesma quem fez.
Ia a mãe desfiando as prendas da filha de olho no genro rico, médico cirurgião formado na capital, quando não um Oficial do Exercito, já com Espadim formado na Academia das Agulhas Negras.
Não fosse isto podia ser o filho do Dr. Alencar, dono de dois cartórios da cidade, dentre aqueles, o cobiçado Registro de Imóveis, o mais rendoso da Comarca.
Quando, não tinha profissão o pretendente ideal, com certeza era filho do coronel, não de Exercito, mas patenteado pelo Império, dono de bela fazenda, com casa , curral e engenho de cana, cafezal florindo e muito gado no pasto.
Naquele tempo no Sul, terra das charqueadas o Gaúcho chamava a moça de : Prenda Minha.
Hoje tá proibido o termo, as feministas não concebem uma prenda ter dono.
Uai, mas, prenda não é presente?
Pode não ser, pois se lá no Sul, Rapariga é Moça, aqui em Minas é Puta.
Toda moça prendada pronta pra casar tem dois tipos de irmãos, o que não faz nada (porra louca) e o que é Cú de Ferro (filhinho da mamãe), adorado. Quando não dá pra ser veado (naquele tempo podia falar e, máxima vênia este caso é do passado, não do presente. Portanto, sem nenhum preconceito contra o gênero, que alias aumentou muito).
Deixemos de lado a briga de gêneros, que, agora será encampada pelo novíssimo Ministério da Família, que tem uma Pastora como Titular da Pasta.
Voltemos ao que interessa!
Toda mulher prendada (melhor; quase toda, pra não generalizar e cometer injustiça com outras boas e pacatas) se tem Mãos de Fada tem Coração de Pedra.
A Natureza dá, mas, sempre cobra em troca.
Me lembro que dos meus amigos ricos e de bom partido todos se casaram muito cedo, já nos Anos 60, sempre com mulheres prendadas , mas pobres.
De todos, 90% deles, já se separaram e elas continuam firmes adoçando a boca de outros maridos, amantes ou companheiros.
Dissimuladas, elas conquistam pela Boca!
São aparentemente sérias, compenetradas, discretas, com uma certa maldade nos olhos e uma pitada de tempero na língua.
São excelentes amantes.
Como diria o Chico, o Buarque em Mulheres de Athenas (Atenas) :
“Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas
Voltemos ao que interessa!
Toda mulher prendada (melhor; quase toda, pra não generalizar e cometer injustiça com outras boas e pacatas) se tem Mãos de Fada tem Coração de Pedra.
A Natureza dá, mas, sempre cobra em troca.
Me lembro que dos meus amigos ricos e de bom partido todos se casaram muito cedo, já nos Anos 60, sempre com mulheres prendadas , mas pobres.
De todos, 90% deles, já se separaram e elas continuam firmes adoçando a boca de outros maridos, amantes ou companheiros.
Dissimuladas, elas conquistam pela Boca!
São aparentemente sérias, compenetradas, discretas, com uma certa maldade nos olhos e uma pitada de tempero na língua.
São excelentes amantes.
Como diria o Chico, o Buarque em Mulheres de Athenas (Atenas) :
“Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem imploram
Mais duras penas; cadenas..”
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem imploram
Mais duras penas; cadenas..”
Não sei porque, mas, as mulheres prendadas quando se separam de seus amantes nunca morrem.
Eternizam-se!
Deixam sempre na boca de todos eles, um gosto de mel e, quando não, um gosto amargo de fel .
Eu já tive uma mulher prendada.
Quem nunca teve que tenha logo a sua, ainda dá tempo de aprender “com quantos paus se faz uma canoa”.
Ainda guardo na boca o gosto do pudim, Manjar dos Deuses, apesar, da solidão na Alma.
Hoje, ando preferindo comer de Restaurante, mas, vejo que uma próxima vítima quando menos tardar vai sentar-se a mesa e comer outro Lauto Banquete servido carinhosamente por ela.
E na cama experimentar as delicias do amor refinado, recatado, mas, Amor Bandido!
Amor sem se dar e só receber!
Fique atento e peça já ao seu médico que lhe avie uma receita de Rivotril ou coisa do gênero, que valha a pena para dormir e controlar a ansiedade.
Como diria o Marcos & o Paulo Cesar Valle , naquela canção que a Elis Cantou:
Eternizam-se!
Deixam sempre na boca de todos eles, um gosto de mel e, quando não, um gosto amargo de fel .
Eu já tive uma mulher prendada.
Quem nunca teve que tenha logo a sua, ainda dá tempo de aprender “com quantos paus se faz uma canoa”.
Ainda guardo na boca o gosto do pudim, Manjar dos Deuses, apesar, da solidão na Alma.
Hoje, ando preferindo comer de Restaurante, mas, vejo que uma próxima vítima quando menos tardar vai sentar-se a mesa e comer outro Lauto Banquete servido carinhosamente por ela.
E na cama experimentar as delicias do amor refinado, recatado, mas, Amor Bandido!
Amor sem se dar e só receber!
Fique atento e peça já ao seu médico que lhe avie uma receita de Rivotril ou coisa do gênero, que valha a pena para dormir e controlar a ansiedade.
Como diria o Marcos & o Paulo Cesar Valle , naquela canção que a Elis Cantou:
“O Amor quando é demais ao findar leva a Paz !”