Uma pergunta muito frequente no consultório é qual o tipo de colchão mais adequado para evitar dores no corpo, principalmente a lombalgia.
É fato que para se ter uma noite de sono adequada um colchão apropriado faz-se necessário. Nas lojas existem diversos modelos, com materiais diversos e preços diferentes. Fatores que dificultam a vida de todos nós na hora da escolha pelo melhor colchão.
Um dado importante é que o brasileiro fica com o mesmo colchão, em média, por 13 anos. E isso é um fator que pode levar a uma piora na qualidade do sono, visto que, os colchões tem uma vida útil que varia um pouco entre cada tipo, mas, no geral, de 7 a 8 anos. Existem colchões de espuma, mola (seja entrelaçada ou ensacada), látex, ortopédico ou da NASA. Cada um deles com propriedades e indicações distintas.
Como saber qual é o colchão ideal para você? O que deve ser pensado na hora da escolha do colchão é se o material do colchão permite que ele se adapte a anatomia de cada indivíduo, de forma que a coluna não fique mal acomodada durante o sono, manter as curvaturas da coluna é muito importante para uma boa noite de sono e evitar lesões. Um teste simples que deve ser realizado no momento da compra, é deitar-se no modelo escolhido por cerca de 5 a 10 minutos e observar se aparece algum desconforto ou dor, principalmente ao longo da coluna vertebral. Pessoas mais pesadas devem optar por modelos mais duros ao passo que pessoas magras podem optar por materiais mais moles. Um fato importante é que colchões muito duros podem causar danos a coluna e outras partes de corpo assim como colchões moles demais.
Como saber se está na hora de trocar o colchão? Primeiro tem que se observar a vida útil do colchão, outros fatores a serem observados incluem a aparência do colchão (como manchas, buracos visíveis, ondulações, por exemplo), se você demora muito para achar uma posição ideal para o sono e se durante o sono existe uma mudança de posição constante, se você acorda com dor, se o sono não foi reparador (se você não acordou disposto e descansado). Essas são importantes observações a serem feitas.
Texto: Dr Glauco Remígio • Ortopedista e Traumatologista do Hospital de Caxambu.
