Saiba como evitar problemas com aluguel na temporada
Foto: Joe Raedle/AFP Inquilino deve examinar o contrato ou levá-lo a um advogado especializado Tainah Medeiros
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O fim do ano chegou e com ele as férias. Para muitas pessoas esta época significa descanso e uma temporada de viagem. Para não ficar tão pesado no bolso, alguns viajantes optam por alugar casas de veraneio no destino escolhido. Mas antes de fechar contrato é necessário fica atento para não ser enganado. Assim como muitos “marinheiros de primeira viagem”, a estudante Ana Luiza Ribeiro, de 21 anos, teve uma experiência desagradável com aluguel sazonal. Em uma viagem à Caxambu com os amigos, a casa alugada não era bem como anunciada.“Uma conhecida arrumou a casa através de uma imobiliária da cidade. Viu as fotos, ligou para o lugar e ficou convencida de que o imóvel comportava bastante de gente. Mas, apesar de grande, a casa tinha apenas três quartos pequenos. Nós estávamos em mais de 20 pessoas”, conta a estudante.
Além disso, a casa ficava em um bairro afastado da parte central da cidade: “foi uma piada: era muito longe e tinha três ladeiras bem íngremes para subir quando voltávamos”.
O advogado Daphnis Citti Lauro, especialista em imóveis, afirma que: “Todos nós, não só o locatário de temporada, possuímos direitos que nos protegem, no caso de sermos enganados ou sofrermos algum tipo de prejuízo”.
“Depois da experiência em Caxambu, ficamos mais espertos”, afirma Ana Luiza, mas para que isso não aconteça, Daphnis alerta que “se possível, o locatário deveria ver pessoalmente o local antes de assinar os papéis”.
Outro ponto importante ressaltado pelo advogado é que “o inquilino deve examinar o contrato ou levá-lo a um advogado especializado e, no caso do imóvel locado ser mobiliado, fazer constar no contrato a descrição dos móveis e utensílios que estão no local e o estado em que se encontram”.
Ana Luiza lembra que a casa, além de não ser nos padrões esperados, foi assaltada na primeira noite: “a sorte é que só conseguiram arrombar a janela de um dos quartos e, como as malas estavam pesadas, não puderam levar muita coisa”.
Caso o locatário seja lesado, ele deve procurar um advogado. Em alguns casos, pode até ter o dinheiro de volta. “Se for muito grave pode até mesmo receber indenização por danos morais”, complementa Daphnis.
Mas, de qualquer maneira, o ocorrido acaba valendo como experiência. Em alguns casos ele se torna uma das histórias da viagem. “Os defeitos acabam virando fatos engraçados da viagem. Agora acaba sendo divertido relembrar os problemas”, conta Ana.
Fonte:E-Band
http://www.band.com.br/jornalismo/economia/conteudo.asp?ID=100000377750
