Hospital São Lourenço garante
amamentação inclusive na UTI Neo
Na Semana Mundial da Amamentação
(comemorada de 1º a 7 de agosto), é sempre importante lembrar que o leite
materno é fundamental para a saúde do bebê e, também, da mãe. Diante de tal
certeza, o Hospital São Lourenço procura, nos procedimentos assistenciais, promover
e estimular a amamentação - inclusive, de bebês internados na UTI Neonatal e
Pediátrica. Um excelente exemplo foi o dos bebês gêmeos Marcos Otávio e Ana
Júlia - que, após um mês de internação na UTI Neo, na semana passada puderam ir
pra casa (município de Perdões), para alegria da mãe, Juliete Aparecida Pereira
e do pai, Marcos Paulo Mariano Vilela.
A fim de continuar amamentando os
filhos diariamente, na própria UTI Neo (durante a internação deles), Juliete
ficou hospedada na Casa de Apoio à Gestante de Alto Risco e Puérpera (este
último termo define a mãe que deu à luz recentemente) - unidade mantida pelo
próprio Hospital, situada a poucos metros da instituição. “Só tenho a agradecer
por tudo: à UTI Neo, à Casa e, enfim, a todos do Hospital, que prestaram um
excelente atendimento a mim e aos meus filhos”, destacou a mãe.
A integração dos setores do Hospital relacionados
ao binômio mãe-filho é total. “Através do trabalho integrado com a Maternidade
e com a Casa da Gestante e Puérpera, podemos ter todo o cuidado no tratamento
dos neonatos”, disse a enfermeira supervisora da UTI Neonatal e Pediátrica, Ana
Paula Domingues Silva. De acordo com a fonoaudióloga Daniele Plombon Peres, que
presta assistência no Hospital, a amamentação ajuda, inclusive, na melhor recuperação
dos pacientes. “É um ato vital para a boa saúde da mãe e do bebê”, afirmou.
A enfermeira supervisora da
Maternidade do Hospital, Gislene Cristina Nogueira Figueiredo, enumerou outros benefícios
gerados pelo ato de amamentar, como a produção de ocitocina e prolactina
(hormônios que auxiliam na contração uterina, evitando, assim, hemorragias
pós-parto) e a ajuda, à mãe, a retomar o formato corporal anterior à gestação.
“Para o bebê, o leite materno reduz riscos de infecção e auxilia no crescimento
e desenvolvimento saudável, estimulando a conexão dos neurônios e, consequentemente,
a inteligência”, completou. Gislene destacou, também, que é comum surgirem, em algumas
mães, a dúvida quanto ao leite materno ser “fraco”. “Isto não procede. Todo
leite materno é adequado para o bebê”, esclareceu, complementando que o que faz
a mãe produzir o leite é o ato de o bebê sugar o seio, além do consumo (por
ela) de bastante líquido. “Outro detalhe importante: o leite da mãe é
específico para o filho dela, não sendo recomendada a amamentação cruzada, ou
seja, de outros bebês”, frisou. Amamentar reduz, ainda, a possibilidade do
surgimento de câncer de mama, ovário ou útero.
No suporte voltado diretamente às mães
(atuais/puérperas e futuras/gestantes), a enfermeira responsável pela Casa de
Apoio à Gestante de Alto Risco e Puérpera (CAGEP), Rita de Cássia Flore,
destacou que a Casa (também administrada pelo Hospital São Lourenço) tem, por
objetivo, orientar, acolher e estimular, a todo momento, o aleitamento materno
e a ordenha manual (quando não é possível amamentar diretamente no seio). “Enfocamos
o acolhimento de todas as expectativas delas como mães. Por problemas distintos
do recém-nascido ou da mulher, algumas vezes a mãe não tem a possibilidade de amamentar.
No entanto, sempre reforçamos, aqui na Casa, a importância do afeto, do carinho
e do cuidado com os bebês”, complementou a enfermeira.
Marcos Querino
Comunicação/Ouvidoria
HOSPITAL SÃO LOURENÇO