Escola completa 66 anos
Com uma comunidade que é o coração da agremiação, com uma ala de compositores respeitadíssima que já teve o prazer de contar com nomes como o de Dona Ivone Lara, Mano Décio, Silas de Oliveira, Beto sem Braço e até Arlindo Cruz e com a Sinfônica do Samba embalando os sambas-enredo com o ritmo e a alma de seus ritmistas. Esta é a escola de samba Império Serrano, que neste dia 23 de março completa gloriosos 66 anos de fundação.
História
Um descontentamento que Mano Décio, Silas de Oliveira e Sebastião de Oliveira (também conhecido como Molequinho) tiveram com Alfredo Costa, na época presidente da agremiação Prazer da Serrinha, fez com que os compositores se juntassem na casa de Dona Eulália para formar uma nova escola de samba: Império Serrano, que recebeu este nome para homenagear sua madrinha, Império da Tijuca.
Os imperianos desfilaram pela primeira vez em 1948, e foram campeões no mesmo ano, quando ainda não existia divisão de Grupos entre as agremiações. Em 1952, após a reunificação do Carnaval e já com a presença da AESCRJ, os desfiles não foram julgados. Em 53 e 54 O Império foi vice-campeão. Voltou a vencer em 55 e 56, quando se consagrou uma das maiores forças da festa ao lado do Salgueiro, Portela e Mangueira.
Nas décadas de 70 e 80, grandes nomes como Fernando Pinto, Rosa Magalhães e Lícia Lacerda trabalharam na escola desenvolvendo enredos antológicos como "Bumbum Praticumbum Prugurundum", feito por Rosa e Lícia em 82.
Já nos anos 90 amargou momentos no então Grupo de Acesso, na época, voltando ao Especial em 2001. Continuou lutando com dificuldades para permanecer na elite, onde resistiu até 2007. Em 2008, pelas mãos dos experientes carnavalescos Renato e Márcia Lage, deram à família imperiana o título do Acesso com o enredo "Taí, eu fiz tudo para você gostar de mim". Volta para o Acesso em 2010, onde permanece até os dias de hoje na nova Série A.
Em 2013, a agremiação conquistou o 3º lugar com o enredo "Caxambu - O milagre das águas na fonte do samba", assinado pelo carnavalesco Mauro Quintaes. Atualmente, a Sinfônica do Samba vem sendo comandada por mestre Gilmar, e o primeiro pavilhão defendido pelo casal Alex Marcelino e Raphaela Caboclo.
Sob a direção do presidente Átila Gomes, a verde e branca do Morro da Serrinha luta para voltar ao Grupo Especial do Carnaval carioca.
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