São Lourenço vai usar solução inédita no país para o lixo
Margarida Hallacoc - Hoje em Dia
Após quase 30 anos usando um espaço inadequado às margens do rio Verde como lixão a céu aberto, São Lourenço, no Sul de Minas, assinou um convênio com a Fundação Nacional de Saneamento (Funasa) e vai receber R$ 12,5 milhões para a construção de uma usina de compostagem que usa uma técnica pioneira no Brasil.
O chamado embolsamento do lixo, uma técnica argentina, é um sistema de empacotamento do lixo orgânico moído e prensado em bolsões plásticos que não permitem o vazamento do temido chorume. As bolsas ficam enterradas durante três anos e, depois, o material pode ser usado como adubo orgânico para mudas de árvores em reflorestamento.
A usina receberá o lixo de São Lourenço e oito municípios vizinhos, e deverá servir como um teste e modelo para outros municípios às voltas com o problema da destinação de resíduos. São Lourenço não tem espaço em toda a área do município para a construção de um aterro sanitário dentro das exigências das leis ambientais.
O município é pequeno e tem nascentes e rios em vários pontos. E a usina usa uma tecnologia criada justamente para resolver problemas de cidades na mesma situação e que arrastam o problema de seus lixões por décadas.
Fim de um pesadelo
A assinatura do convênio, em Brasília, promete dar fim ao pesadelo da contaminação de um dos rios mais importantes para o Sul de Minas, o Verde, que nasce na Serra da Mantiqueira e desce pelo Circuito das Águas, abastecendo mais de 20 municípios até desaguar no Lago de Furnas.
Em São Lourenço, há mais de duas décadas o aterro sanitário está instalado às margens do rio Verde e transformou-se, aos poucos, em um problema de saúde pública.
“O município é uma verdadeira caixa d’água”, define o presidente do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Socioambiental dos Municípios da Microrregião de São Lourenço (Cidesea), Maurice Chavalier.
“A usina a ser instalada deverá resolver o problema dos lixões de oito municípios que integram o consórcio, aliviando não somente o rio Verde, mas outros córregos e rios de menor porte da carga de dejetos e chorume”, informou Chavalier.
O convênio é resultado da mobilização de anos de trabalho e empenho do consórcio, formado pelos municípios de São Lourenço, Soledade, Carmo de Minas, Dom Viçoso, Itanhandu, Itamonte, Cristina e Olímpio Noronha.
A Prefeitura de São Lourenço doará o terreno em frente ao aterro sanitário, já desapropriado, para a instalação da usina.
A previsão é a de que o novo sistema de armazenamento de resíduos esteja funcionando no início de 2014.
O atual aterro será desativado e a área recuperada com plantio de árvores e sustentação do talude e cercado.
O chamado embolsamento do lixo, uma técnica argentina, é um sistema de empacotamento do lixo orgânico moído e prensado em bolsões plásticos que não permitem o vazamento do temido chorume. As bolsas ficam enterradas durante três anos e, depois, o material pode ser usado como adubo orgânico para mudas de árvores em reflorestamento.
A usina receberá o lixo de São Lourenço e oito municípios vizinhos, e deverá servir como um teste e modelo para outros municípios às voltas com o problema da destinação de resíduos. São Lourenço não tem espaço em toda a área do município para a construção de um aterro sanitário dentro das exigências das leis ambientais.
O lixo fica empacotado durante três anos, até virar adubo orgânico |
O município é pequeno e tem nascentes e rios em vários pontos. E a usina usa uma tecnologia criada justamente para resolver problemas de cidades na mesma situação e que arrastam o problema de seus lixões por décadas.
Fim de um pesadelo
A assinatura do convênio, em Brasília, promete dar fim ao pesadelo da contaminação de um dos rios mais importantes para o Sul de Minas, o Verde, que nasce na Serra da Mantiqueira e desce pelo Circuito das Águas, abastecendo mais de 20 municípios até desaguar no Lago de Furnas.
Em São Lourenço, há mais de duas décadas o aterro sanitário está instalado às margens do rio Verde e transformou-se, aos poucos, em um problema de saúde pública.
“O município é uma verdadeira caixa d’água”, define o presidente do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Socioambiental dos Municípios da Microrregião de São Lourenço (Cidesea), Maurice Chavalier.
“A usina a ser instalada deverá resolver o problema dos lixões de oito municípios que integram o consórcio, aliviando não somente o rio Verde, mas outros córregos e rios de menor porte da carga de dejetos e chorume”, informou Chavalier.
O convênio é resultado da mobilização de anos de trabalho e empenho do consórcio, formado pelos municípios de São Lourenço, Soledade, Carmo de Minas, Dom Viçoso, Itanhandu, Itamonte, Cristina e Olímpio Noronha.
A Prefeitura de São Lourenço doará o terreno em frente ao aterro sanitário, já desapropriado, para a instalação da usina.
A previsão é a de que o novo sistema de armazenamento de resíduos esteja funcionando no início de 2014.
O atual aterro será desativado e a área recuperada com plantio de árvores e sustentação do talude e cercado.
Fonte: Hoje em Dia